tag:blogger.com,1999:blog-4122011519450387118.post4801606697999939985..comments2023-11-27T19:40:49.450+00:00Comments on Fórum 4611: A História de um civil adiado – Ex-Militar do 4611/72Fórum 4611http://www.blogger.com/profile/01148464539906855070noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-4122011519450387118.post-14568003005628416072012-02-13T12:20:21.235+00:002012-02-13T12:20:21.235+00:00Quando este trabalho do Eduardo Veiga me foi remet...Quando este trabalho do Eduardo Veiga me foi remetido para publicação, mesmo antes de me terem sido enviadas as fotos, li-o com toda a atenção e pensei para comigo: “está aqui um belo trabalho, sim senhor. Bem digno dos fantásticos textos que já foram pulicados ao longo dos quase 4 anos de existência do Fórum 4611 ”.<br />Depois, quando após a publicação reli esse texto, conclui que o relato do percurso militar do Eduardo Veiga, bem que poderia ser (e é, certamente) o relato de muitos dos antigos militares que passaram pela guerra colonial, ou outro nome que lhe queiram dar.<br />Militares anónimos e sem rosto, servindo apenas para as estatísticas e números de leitura global, como, por exemplo,” foram mobilizadas para servirem nas ex-províncias ultramarinas, durante os treze anos de guerra xxx militares”.<br />Contudo, cada um dos xxx militares que constam das estatísticas e dos números que se leem gelidamente, sem ponta de emoção, têm um rosto, tem, uma vida que todos devemos conhecer, tem uma história a contar. Igual, ou diferente, da narrativa do Eduardo Veiga, mas todos têm uma história. Não é, pois, um mero número, um simples ponto numa estatística. É um ser humano e como tal deve ser respeitado.<br />O Eduardo Veiga, ao considerar ter chegado a hora de “deixar os fantasmas para trás e viver os dias em sossego”, relatando-nos os seus mais três anos de vida militar, deixou para sempre de pertencer a essa imensa multidão de militares anónimos que fazem parte das tais estatísticas. Ele alcançou o reconhecimento pessoal de todos nós e posso até dizer que obteve uma espécie de perpetuidade (que não a imortalidade, que é coisa diferente). Os seus filhos e netos poderão ler o seu texto e regozijar-se com o seu passado.<br />A vida militar do Eduardo Veiga é sem dúvida similar à vida militar de milhares de outros “Eduardos Veiga” que serviram a Pátria nos três teatros de operações da guerra colonial. Senão vejamos: 1) amparo de mãe; 2) casado); 3) à espera de filho; 4) andou em “bolandas” de um lado para o outro, sendo colocado em várias companhias. Quantos não passaram por situações semelhantes? <br />Duas frases quero ainda destacar no discurso do Eduardo Veiga: O seu pensamento nas horas más que passou em Angola “eu tenho de sair daqui porque alguém está a minha espera”. Quantos de nós não tivemos o mesmo pensamento nos momentos mais difíceis?<br />A sua colocação na 3ª Companhia do Batalhão de Caçadores 4611/72 “em boa hora aconteceu…porque além de tudo, me permitiu conhecer amigos que ainda hoje permanecem na minha memória e não só”. Que melhor definição de amizade e de camaradagem poderíamos nós encontrar?<br />Por tudo isto, muito obrigado Eduardo Veiga. Um grande, muito grande abraço.Luís Marquesnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4122011519450387118.post-30112018183023427832012-02-13T02:33:39.794+00:002012-02-13T02:33:39.794+00:00Mais uma excelente descrição. Adorei ler e ver tod...Mais uma excelente descrição. Adorei ler e ver todas as fotos que colocaste com os respectivos nomes,foi um recordar e reviver o passado com muita saudade. Espero que mais artigos surjam em breve, não só da 3ª Companhia, mas também das restantes Companhias do Batalhão.<br />Parabéns Veiga e um forte abraço com amizade e estimaA. Hermenegildonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4122011519450387118.post-21187668189399121742012-02-12T21:46:29.006+00:002012-02-12T21:46:29.006+00:00Parabéns ao Eduardo Veiga por este belo relato e b...Parabéns ao Eduardo Veiga por este belo relato e bem documentado visualmente. São estes relatos que despertam a memória de todos pois como eu gosto de dizer a memória de um confunde-se com a memória colectiva. Tenho a dizer que já estava à espera de um escrito destes por parte do Veiga e em boa hora o fez, espero que esta publicação faça "disparar" outras de camaradas de outras especialidades e de outras companhias. Seria interessante relatos sobre as transmissões e as confusões de msgs que seria, porque não uma sobre a alimentação? De que tanta gente se queixa e sobre a qual ninguém escreve... Acho que me vou dirigir a uns quantos militares de várias especialidades e de companhias suficiendes com um desafio que decerto não irão declinar. Acho que mais surpresas irão acontecer este ano e que reputo como boas. O meu abraço ao Eduardo Veiga e contamos com mais no futuro :-)fmoreiranoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4122011519450387118.post-38667764528037891252012-02-12T17:26:00.909+00:002012-02-12T17:26:00.909+00:00Bela descrição que o Veiga nos dá da sua passagem ...Bela descrição que o Veiga nos dá da sua passagem pela vida militar e presença em terras de Angola. Sente-se que foi uma etapa de vida intensa e que felizmente a quase todos deixou recordações,hoje vividas numa roda de Amigos fraternos, que foi no que nos tornamos, e ainda bem !<br />Parabéns Veiga, e que o teu exemplo seja inspiração para muitos mais.José M Francês (CCS)noreply@blogger.com