(POR FERNANDO MOREIRA)
Vida…Idas e vindas
E no vai e vem da vida
Algumas vezes te encontro
Outra vezes te perco
Te encontro de vez em quando
Mas no vai e vem da vida
Se eu pudesse trocaria
O eterno de vez em quando
pelo sempre… do encontro!
(modificado)
NOVEMBRO 2012 –
40 OU 38 ANOS? Uma partida ou uma chegada?
O filme do Convívio
O dia 28 de Novembro determina o regresso do Batalhão de Caçadores 4611/72 à
sua origem, após dois anos no teatro operacional de Angola. As centúrias que
haviam defendido as fronteiras longínquas do império regressavam ao ponto de
partida.
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Girão e Ramalho |
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A partilhar memórias |
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Ainda a partilhar memórias |
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Três "seringas" |
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Os mesmos três "seringas" |
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Martins Correia e Avelino |
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Avelino e Constantino |
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Fernandes, Nogueira, Martins Correia e Fernando Moreira |
(CLICA NAS FOTOS PARA AUMENTAR)
Poderíamos hoje questionar se
teria de ser assim, mas será uma questão desprovida de consistência no tempo em
que estamos, ou então poder-se-à colocar a questão de outra forma… Se valeu a
pena?
Mas esta será uma questão que
porventura não terá uma resposta, mas sim muitas respostas… muitas delas só
serão lidas através do diálogo, dos abraços e dos olhares que estes centuriões
trocam quando se encontram, dos seus códigos ainda activos e do seu olhar
longínquo ainda procurando o ultimo reflexo de um sol morno por detrás da
folhagem de um palmeiral… lá longe! A terra de onde se parte deixando sempre
uma parte!
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Miguel, Cristina e Avelino.
Ao fundo Constantino, Margalho
e Manuel Figueira |
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Diogo, Germano (Veterano de Cabinda),
João Cunha e Luís Marques (estes dois da CCS) |
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José Veiga , Constantino (de costas), Avelino , Abílio e José Cabral |
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Margalho e José Veiga (2ª Companhia) |
Independentemente das razões que
estiveram por detrás das rotações do
Batalhão 4611/74 eu pessoalmente congratulo-me por ter existido mais uma; a de
Cabinda! A de uma Cabinda que ainda hoje funciona como um local de convergência
e de reencontro.
O mês de Novembro tem assinalado datas
de partida e datas de chegada, datas de encontros e datas de reencontros,
momentos de despedida e dor e momentos de chegada e alegria, momentos felizes e
momentos tristes, mas acima de tudo momentos que são de recordação obrigatória.
Apesar do Batalhão 4611/72 ter
perdido alguns dos seus camaradas em acidentes estúpidos, como o são sempre,
pode afirmar-se que deve ter sido dos poucos Batalhões que durante a sua vida
Operacional não conheceu baixas em combate, exceptuando as provocadas ao
inimigo de outrora. Embora pese no Guião do Batalhão inúmeras acções operacionais, algumas delas com contacto de fogo, ninguém regressou com mazelas
físicas desses "encontros". Pode-se dizer que foi um Batalhão feliz.
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Os "seringas" da 3ª Companhia (em 1974, na Roça Lucola ,e agora) |
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Germano, Brazão, Facas, Moita, Brito e Francês (estes dois da CCS) |
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Os incontornáveis "TIno" e Margalho |
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Leal e Avelino |