Por Luís Marques
A habitual foto de grupo com os ex-militares presentes no convívio (faltam aqui alguns que andavam desenfiados) |
Neste dia 16 de Novembro o sol brilhava. Sentia-se uma temperatura relativamente agradável para a época do ano.
O pessoal começou a chegar cedo
ao local determinado para o acantonamento das “tropas”, à saída de Setúbal, na
estrada que segue para Montemor-o-Velho.
À hora marcada, 11:30, já o local
estava bem composto de ex-camaradas e seus acompanhantes e os restantes não
demoraram muito a chegar.
Era a altura dos abraços, dos
cumprimentos e das saudações da praxe. Gente que por qualquer motivo não havia
comparecido aos últimos encontros da C.C.S. desta vez marcou presença. O
António Alves, ex-1º cabo rádio montador, por exemplo. Foi a primeira vez que o
reencontrei deste Novembro de 1974, embora me tenham informado que ele já tinha
vindo a outros convívios, lá mais para trás, só que dessas vezes faltei eu…
Ao fundo o Francisco e o Sousa. Mais perto o Quim Raposo e Luis Marques (os restantes não dá para identificar) |
O António Pica (quase a fugir da foto) e o Agostinho, Elementos do Pelotão de Apoio Directo (P.A.D.) |
Monteiro, Jaime Ferreira (de costas), Francês e Magalhães |
Carlos Rocha (de costas), Novo, Zé António (convidado), Moita e Girão (3ª Companhia) e Brito |
Quim Raposo |
Chegou então a hora do “tira gosto” e dos aperitivos para animar a conversa e a anteceder a farta refeição que a seguir nos foi servida. É de elogiar a simpatia do dono da casa e da sua família, que foram incansáveis na vontade de que tudo estivesse em condições e nada faltasse.
Sem darmos por isso, chegou a hora das cantorias. E aqui marcaram pontos o Fernando, condutor da 2ª Companhia, por alcunha “o Setúbal”, que muito nos honrou com a sua presença e boa disposição e o João Cunha. O primeiro um óptimo cantor de música ligeira, o segundo um bom fadista (tal como já o conhecíamos dos tempos de Angola), embora, conforme confessou, a sua voz não estivesse nas devidas condições, por causa da “fruta da época”, as constipações e inflamações de garganta.
Depois, a celebração do XIV encontro anual com o bolo comemorativo, o tradicional espumante, e os parabéns à Companhia e ao 4611/72, cantados por todos, mais ou menos afinadinho...
Aos poucos, chegou a hora dos abraços e beijinhos de despedida. A malta foi desmobilizando. Em primeiro lugar os que moram mais longe, norte do país e região do Alentejo e Algarve, depois os que vivem mais perto, na região de Lisboa.
Para trás ficou um belo convívio, como sempre vivido com alegria e boa disposição.
João Cunha, Percheiro, e Fernando Santos (tudo a tinto) |
Jaime Ferreira, Zé Francês e António Moita (3ª Companhia) |
Girão (3ª Companhia), Novo e Luís Marques e Beijinha |
Em primeiro plano o Monteiro, à direita, Marques, Girão e Fernando Moreira |
Dá até ideia que aqui a luz estava apagada. Mas ainda se nota o Marques o Monteiro, o Ferreira e o Francês |
João Novo |
João Novo e o Beijinha (o decano dos ex-militares presentes) |
Outros aspectos do convivio
(já todos identificados)
Zé António (veterano convidado) e Alves |
Aqui o Francês estava a querer enganar o fotógrafo, exibindo uma garrafa de água... ele que sempre esteve de volta do tinto... |
A boa disposição sempre presente
Magalhães e Fernando (Setúbal), da 2ª Companhia, cuja alegria, boa disposição e bela voz a todos encantou. Mais ao fundo o Lebre Correia e o "Avintes"
Já estamos a pensar no próximo convívio, desta vez na região norte, talvez na zona de Grijó, ou Santa Maria da Feira e será organizado pela filha do nosso saudoso camarada e amigo Carlos Vítor, que bem cedo nos deixou. Ele que sempre fez questão em participar nestes convívios anuais. Será uma forma da família homenagear a sua memória.
Por último algumas merecidas palavras de louvor para os companheiros que assumiram o encargo de organizar este XIV convívio da CCS, o Carloto e o Mariano e em especial ao Carlos Rocha que está sempre por detrás dos organizadores dos convívios, quaisquer que sejam, cuidando de toda a logística necessária desde o envio das convocatórias até ao constante e persistente contacto com os camaradas mais esquecidos. A sua boa vontade bem merecia que alguns de nós tivéssemos para com ele, e para com os restantes organizadores, uma simples palavra do género: obrigado pelo convite, mas eu não vou. Não contem comigo…