quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

NATAL DE 2013

(Por Luís Marques - Cartão de Boas Festas criado por Fernando Moreira)





Meus caros Amigos e Companheiros.
Nesta altura do ano, com a proximidade do Natal e do novo ano, pretendo deixar a todos uma mensagem que exprima o meu desejo de um Santo e Feliz Natal e os votos de um óptimo ano de 2014, sobretudo com muita saúde, felicidade e de realizações pessoais e profissionais, apesar de muitos de nós não estarmos a viver o melhor período das nossas vidas. Estes votos são extensivos à família de cada um de vós
Apesar dessa insofismável verdade, nunca como agora foi tão estreia a afinidade entre todos nós, cimentada pelos dois anos vividos em terras angolanas, no desempenho de uma missão, então dita de soberania, mas que não desejámos, nem pedimos e que levou com ela alguns dos nossos melhores anos.
Mas soubemos retirar dessa contrariedade os melhores ensinamentos realizáveis e alojar em todos nós uma sólida amizade que ao final de 39 anos nos une e nos faz percorrer este Portugal de Norte a Sul, com o único propósito de abraçar aqueles que connosco partilharam as agruras e as alegrias daqueles dois anos, em que quase tudo nos aconteceu. O bom e o mau...
A história do Natal em que queremos acreditar é aquela que nos oferece o relato da força e da esperança, que nos aproxima da necessidade imperativa de fundar um novo humanismo.
E é, no essencial, isto que se deseja também. Que com a ajuda de todos se construam os alicerces para uma outra sociedade, mais justa e na qual não haja lugar para a mesquinhez, a inveja e sobretudo para o compadrio que hoje impera entre nós, nesta actual sociedade onde o poder do dinheiro e a ganância por ele espezinha tudo e todos, sobretudo os que mais vulneráveis se encontram.
Toda a possibilidade de felicidade esta em nossas mãos, basta ter coragem e determinação para transformar momentos difíceis em grandes desafios, buscando na solidariedade um passo para dias melhores. Neste Natal, desejo que o grande potencial da humanidade se revele em cada um de nós para vivermos o verdadeiro espírito do Natal e que este nos guie durante o ano novo que está para começar. Feliz Natal e Próspero Ano Novo!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

XIV CONVÍVIO ANUAL DA C.C.S. DO BATALHÃO DE CAÇADORES 4611/1972 (2ª PARTE)

Por Luís Marques
A habitual foto de grupo com os ex-militares presentes no convívio (faltam aqui alguns que andavam desenfiados)

Neste dia 16 de Novembro o sol brilhava. Sentia-se uma temperatura relativamente agradável para a época do ano.
O pessoal começou a chegar cedo ao local determinado para o acantonamento das “tropas”, à saída de Setúbal, na estrada que segue para Montemor-o-Velho.
À hora marcada, 11:30, já o local estava bem composto de ex-camaradas e seus acompanhantes e os restantes não demoraram muito a chegar.
Era a altura dos abraços, dos cumprimentos e das saudações da praxe. Gente que por qualquer motivo não havia comparecido aos últimos encontros da C.C.S. desta vez marcou presença. O António Alves, ex-1º cabo rádio montador, por exemplo. Foi a primeira vez que o reencontrei deste Novembro de 1974, embora me tenham informado que ele já tinha vindo a outros convívios, lá mais para trás, só que dessas vezes faltei eu…


Ao fundo o Francisco e o Sousa. Mais perto o Quim Raposo e Luis Marques (os restantes não dá para identificar)


O António Pica (quase a fugir da foto) e o Agostinho, Elementos do Pelotão de Apoio Directo (P.A.D.)

Monteiro, Jaime Ferreira (de costas), Francês e Magalhães
"Del Xixa", mais a sua bicicleta, Agostinho, João Cunha, Fernando Santos, Dário, Brito, Roriz, Francês, Oliveira e Amaro

 
Lá estava também o Manuel Lebre Correia, o “del Xira”, como é mais conhecido, desta vez apoiado numa“motorizada” (umas canadianas para o auxiliar a andar).

Também marcaram presença o António Moita e o Girão da 3ª Companhia, o Fernado (Setúbal) da 2ª Companhia e o Fernando Moreira, adotado pela 3ª Companhia e, porque não dizê-lo, pelas restantes Companhias do Batalhão.
Conversa aqui, conversa ali, rapidamente chegou a hora de “abalarmos” para o restaurante “Pedra & Fondue”, ali bem perto. Aqui chegados, lá estavam à nossa espera o Beijinha (ex-1º sargento mecânico), acompanhado do António Moita, ex-furriel da 3ªCompanhia, a quem ficamos a dever a presença do Beijinha, uma vez que este tem dificuldades de locomoção. Grande companheiro e amigo tem sido o António Moita, a quem envio um abraço


Carlos Rocha (de costas), Novo, Zé António (convidado), Moita e Girão (3ª Companhia) e Brito

Quim Raposo
Chegou então a hora do “tira gosto” e dos aperitivos para animar a conversa e a anteceder a farta refeição que a seguir nos foi servida. É de elogiar a simpatia do dono da casa e da sua família, que foram incansáveis na vontade de que tudo estivesse em condições e nada faltasse.
Sem darmos por isso, chegou a hora das cantorias. E aqui marcaram pontos o Fernando, condutor da 2ª Companhia, por alcunha “o Setúbal”, que muito nos honrou com a sua presença e boa disposição e o João Cunha. O primeiro um óptimo cantor de música ligeira, o segundo um bom fadista (tal como já o conhecíamos dos tempos de Angola), embora, conforme confessou, a sua voz não estivesse nas devidas condições, por causa da “fruta da época”, as constipações e inflamações de garganta.
 
Depois, a celebração do XIV encontro anual com o bolo comemorativo, o tradicional espumante, e os parabéns à Companhia e ao 4611/72, cantados por todos, mais ou menos afinadinho...
Aos poucos, chegou a hora dos abraços e beijinhos de despedida. A malta foi desmobilizando. Em primeiro lugar os que moram mais longe, norte do país e região do Alentejo e Algarve, depois os que vivem mais perto, na região de Lisboa.

Para trás ficou um belo convívio, como sempre vivido com alegria e boa disposição.
João Cunha, Percheiro, e Fernando Santos (tudo a tinto)
 
Jaime Ferreira, Zé Francês e António Moita (3ª Companhia)

Girão (3ª Companhia), Novo e Luís Marques e Beijinha
 
Em primeiro plano o Monteiro, à direita, Marques, Girão e Fernando Moreira

Marques. Na segunda fila, da esquerda para a direita, Montweiro, Jaime Ferreira, Francês e Moita (pela atitude defensiva do Francês, o "bombardeamento" de caroços e bocados de pão já devia ter começado)

Dá até ideia que aqui a luz estava apagada. Mas ainda se nota o Marques o Monteiro, o Ferreira e o Francês

João Novo

João Novo e o Beijinha (o decano dos ex-militares presentes)

 





 
Outros aspectos do convivio
(já todos identificados)

António (veterano convidado) e Alves


Aqui o Francês estava a querer enganar o fotógrafo, exibindo uma garrafa de água... ele que sempre esteve de volta do tinto...

A boa disposição sempre presente
 
 
Magalhães e Fernando (Setúbal), da 2ª Companhia, cuja alegria, boa disposição e bela voz a todos encantou. Mais ao fundo o Lebre Correia e o "Avintes"





Já estamos a pensar no próximo convívio, desta vez na região norte, talvez na zona de Grijó, ou Santa Maria da Feira e será organizado pela filha do nosso saudoso camarada e amigo Carlos Vítor, que bem cedo nos deixou. Ele que sempre fez questão em participar nestes convívios anuais. Será uma forma da família homenagear a sua memória.
Por último algumas merecidas palavras de louvor para os companheiros que assumiram o encargo de organizar este XIV convívio da CCS, o Carloto e o Mariano e em especial ao Carlos Rocha que está sempre por detrás dos organizadores dos convívios, quaisquer que sejam, cuidando de toda a logística necessária desde o envio das convocatórias até ao constante e persistente contacto com os camaradas mais esquecidos. A sua boa vontade bem merecia que alguns de nós tivéssemos para com ele, e para com os restantes organizadores, uma simples palavra do género: obrigado pelo convite, mas eu não vou. Não contem comigo…

BATALHÃO DE CAÇADORES 4611/72

BATALHÃO DE CAÇADORES 4611/72
conduta brava e em tudo distinta