segunda-feira, 10 de julho de 2017

XVIII CONVÍVIO ANUAL DA 1ª COMPANHIA

Por João Carlos Almeida Rodrigues

No passado dia 17 de Junho realizou-se o XVIII Convívio Anual da 1.ª Companhia do Batalhão de Caçadores 4611/72, cuja organização esteve a cargo do ex-furriel Agostinho Soares, tendo decorrido na cidade nortenha da Maia, situada a cerca de 10 km a Norte da cidade do Porto.


Este ano compareceram 32 ex-Militares que, como tem sido hábito, se fizeram acompanhar por familiares e amigos. Em relação à foto do grupo regista-se uma discrepância em virtude de alguns só se associaram no local do almoço. No total as presenças rondaram as sete dezenas. É de realçar o fato de, ao fim de tantos anos, ainda haver alguém que seja estreante neste evento anual. Pena que outros não sigam o exemplo!
Para além dos da 1.ª Companhia estiveram presentes os ex-furriéis Luís Marques, que era da CCS e é o autor do blogue forum 4611, e o Manuel Trigo que era do Pelotão de Canhões e com quem coabitámos o mesmo aquartelamento em Cabinda.
A concentração, atendendo ao calor que se fazia sentir, acabou por ser alterada para a entrada do Complexo Desportivo da Maia, à sombra de frondosas árvores.
Após breve explicação sobre as Instalações Desportivas proferidas pelo Prof. Paulo Queirós, que foi o nosso guia nesta parte da visita, deu-se início ao percurso. De salientar que neste dia decorria um encontro de praticantes de Karate cujo número de participantes rondava os 1500.
Depois de passarmos por pavilhões de Ginástica, cortes de Ténis com cobertura amovível, pistas de Atletismo, campos de Futebol, etc., acabámos por ir ter à Pr. Prof. Dr. José Vieira de Carvalho, onde está a estátua do Lidador – em homenagem ao cavaleiro Gonçalo Mendes da Maia -, defronte da “TORRE DO LIDADOR” , onde funcionam os serviços da CÂMARA MUNICIPAL DA MAIA.








Foi no átrio desse edifício, e aproveitando a temperatura fresquinha que se fazia sentir no seu interior, que se fizeram as fotografias em grupo. Em seguida, a quase totalidade dos veraneantes não regateou uma subida até ao terraço, situado a mais de 90 mts de altura, de onde puderam apreciar grande parte do Concelho. Outros não vacilaram e palmilharam os últimos 50 degraus, visto não haver elevador até lá, para apreciar do miradouro panorâmico toda a vista em redor, apesar do calor que lá se fazia sentir.









No final, a guia que nos acompanhou durante a visita à CMM não se coibiu de nos explicar o que representavam os quadros que estão expostos no átrio do edifício .



Findas as visitas cada um partiu na direcção do local onde tinha deixado a respectiva viatura, pois ainda tínhamos alguns quilómetros a percorrer até chegar ao Restaurante SABORES de PRATA, situado na localidade de MILHEIRÓ - MAIA. Atendendo a que as encruzilhadas nas estradas municipais são muitas, e apesar das explicações dadas pelo Agostinho Soares, vários foram aqueles que, momentaneamente, se sentiram perdidos.
Ali chegados logo o Alves, à semelhança do que faz ano após ano, logo tratou de identificar quem ali estava.






Depois de redistribuídos pelas várias mesas de acordo com os grupos inscritos, passou-se ao momento em que a ementa comanda a ação: cada um com o prato na mão, como se de um concurso se tratasse, rodopiou em volta da mesa tentando alcançar a iguaria que mais lhe chamou a atenção. Intervalando cada garfada com uma palavrinha com o vizinho do lado ou o da frente, a ementa foi-se esgotando até parar no momento do café .


Há que dar espaço ao tempo musical e para esse momento peculiar nada melhor do que o camarada Moço, aquele que em Angola não só cuidou da nossa saúde como preencheu muito dos nossos serões com belas canções e guitarradas. Hoje está acompanhado pela sua esposa e foi a ela que coube abrir a sessão com a bela interpretação de um fado. Silêncio que se vai cantar o fado! Ora um ora outro e, num dos momentos, o Lima Gomes, lá foram recordando os tempos de outrora. Enquanto uns estão com a atenção mais focada na música, outros, em conversas marginais, recordam um ou outro momento vivido na situação militar (Num curto intervalo do momento musical o Rodrigues e o Luís Marques fizeram a divulgação de uma publicação onde consta a constituição de cada companhia, os lugares onde cada uma delas esteve aquartelada e, de uma forma  muito sucinta, um registo das operacões que cada uma realizou. A apresentação desta brochura suscitou a atenção por parte daqueles a quem diz respeito . O único exemplar presente resultou de uma impressão já efectuada pela CCS esperando-se que as outras Companhias sigam o exemplo.


E siga a música!
O tempo voou! Começam os preparativos para o “encerramento”, ou seja, dar uma garfada no “Bolo da Companhia” acompanhada de champanhe .




No pensamento de cada um adivinha-se o que vai: “E que para o ano haja mais!”

Depois, mesmo sem o toque de “Destroçar”, outrora habilmente executado pelo corneteiro, individualmente ou em pequenos grupos lá vão abandonando o local da Confraternização, em direcção do transporte que os há-de levar de regresso a casa. Mas até lá, e como já vai sendo hábito, o tema da conversa continuará o mesmo: “A guerra de cada um”.

Sem comentários:

BATALHÃO DE CAÇADORES 4611/72

BATALHÃO DE CAÇADORES 4611/72
conduta brava e em tudo distinta