terça-feira, 28 de abril de 2009

FAZENDA TENTATIVA (1974) - 2

(Por Luís Marques)

No dia 9 de Março de 2009, publicámos aqui no Fórum 4611 o relato de um contacto de Patrícia Lara, residente no Reino Unido e neta do antigo proprietário da Fazenda Tentativa, António de Sousa Lara, a qual procurava por qualquer sinal ou indicação que a pudesse levar até ao contacto dos seus familiares pela parte de seu pai, Liberto de Sousa Lara.
Segundo ela, todas as diligências por si feitas para encontrar esses familiares perdidos tinham resultado infrutíferas.
Pois bem, graças ao Fórum 4611, a Patrícia Lara já entrou em ligação estreita com dois familiares que leram a nossa mensagem de 9 de Março e manifestaram através de e-mail o desejo de a contactar por nosso intermédio (um deles hoje mesmo...).
Que melhor dádiva poderia o Fórum 4611 pretender no dia do seu primeiro aniversário?...
Vejam bem o que sucedeu ainda este mês com a chegada do “miúdo” Fernando Moreira a estas páginas e a vaga de fundo que a sua mensagem proporcionou. Não é singular?

1º aniversário

(Por Luís Marques)


"O fim para que os homens inventaram os livros foi para conservar
a memória das coisas passadas contra a tirania do tempo
e contra o esquecimento dos homens, que ainda é maior tirania"
Padre António Vieira



O nosso blogue faz hoje um ano.

Foi no dia 28 de Abril de 2008 que demos início a esta aventura e em boa hora o fizemos, 34 anos após o nosso regresso das saudosas terras de Angola.
Com um começo incipiente e indeciso, foi o Fórum 4611 ganhando corpo e forma e, porque não dizê-lo, alguma alma, de maneira a, passado um ano, ganhar um estatuto de realce no panorama dos sites e blogues vocacionados para homenagear a memória e a existência daqueles militares anónimos que foram mobilizados para prestar serviço militar nas antigas províncias ultramarinas (ou colónias, como lhe queiram chamar...).




A memória e a vida desses militares nem sempre foi devidamente respeitada por todos aqueles que tinham o dever e a obrigação e o fazer, nomeadamente a própria Pátria, que presentemente prefere enaltecer e valorizar a presença dos seus militares em guerras e missões que não são nossas e que pouco ou nada nos dizem, olvidando aqueles que abnegadamente verteram o seu sangue e desperdiçaram os melhores anos das suas vidas por terras de África.
Poder-se-á, agora, questionar a razão e a indispensabilidade dessa guerra em que nós participámos. Mas não é disso que falamos agora, nem este é o momento para o fazer. A verdade é que quando a Pátria nos chamou, nós dissemos: PRESENTE!, ao contrário de muitos outros que agora se oferecem para combater ao serviço de causas que muitas vezes abominam, tendo outros fins em vista.
Pretendemos também com isto dizer que não devemos ter vergonha do nosso passado. Muito antes pelo contrário. Devemos ter o orgulho de dizer aos nossos filhos que nos honramos muito de ter combatido pela Pátria e de ter estado presente quando a Pátria o solicitou, mesmo com elevados sacrifícios (quer de vidas, quer de juventude e vida pessoal interrompida, quer ainda de cicatrizes, aleijões e traumas que nos acompanharão pelo resto das nossa vidas).
Se grande parte dos trabalhos publicados no Fórum 4611 parece demonstrar o lado bom e alegre da nossa passagem por terras angolanas (não se esqueçam, aqueles que esporadicamente visitam o blogue, que na altura éramos jovens de vinte e poucos anos e que, dentro da adversidade que nos tocou à porta, é humano e próprio da nossa juventude tirar o melhor partido das situações adversas encontradas) não nos podemos esquecer que também houve a parte dura e agreste, ou seja o reverso da medalha. E não só relativamente a nós. Também em relação aos nossos familiares (pais, irmãos, mulheres, filhos), namoradas e amigos, que deixámos em Portugal. Em muitos casos foi um adeus definitivo...

Dizíamos mais atrás que este nosso blogue ganhou um estatuto de realce no quadro dos blogues com a vocação de prestar homenagem aos antigos combatente do ultramar português e na verdade assim é.
Conhecemos outras realizações semelhantes. Mas são poucas aquelas que se podem gabar de terem um número diário de visitantes como o nosso.
Hoje, 28 de Abril de 2009, assinalamos um total 5.498 visitas ao blogue, e apenas desde o dia 5 de Setembro de 2008, data em que colocámos o contador de acessos. São apenas 235 dias, nos quais a média foi superior a 23 visitas diárias. Dias houveram em que ultrapassámos as 100 visitas.
Temos recebido visitas dos mais variados quadrantes e países do mundo: Portugal, Brasil, França, Angola, Reino Unido, Suíça, Estados Unidos da América, Alemanha, Holanda, Bélgica, Canadá, África do Sul, México, Itália, Espanha e muitos outros.

Durante quase um ano, o blogue apenas contou com a presença e com as colaborações dos antigos militares da C.C.S.
Recentemente, ainda neste mês de Abril, juntaram-se a nós os nossos antigos camaradas da 3ª Companhia.
E a chegada deles veio enriquecer extraordinariamente o nosso blogue.
Em menos de um mês fomos apoiados com vários trabalhos com origem nestes nossos camaradas, trabalhos que vieram evidenciar uma vontade séria de recordar os tempos passados por terras de Angola. Quantas histórias, memórias, vivências foram já recordadas e contadas nestes últimos dias? Que reencontros e aproximações foram já proporcionados pelo Fórum 4611? Tudo isto está aqui, podem conferir. Outras (muitas) realizações se seguirão certamente.
Para que o desígnio que esteve presente à criação do Fórum 4611 se cumpra na íntegra, falta apenas que cheguem até nós os nossos camaradas da 1ª e da 2ª Companhias. A semente já está lançada à terra. Falta apenas que germine e brote.

Por último queremos prestar homenagem a todos os antigos militares do Batalhão de Caçadores 4611/1972 já falecidos, bem como àqueles que, tal como nós, lutaram nas três frentes de combate em África e caíram no Campo da Honra, derramando o seu sangue pela Independência e Liberdade da Pátria
.
Que descansem na paz eterna as almas desses Bravos.

domingo, 26 de abril de 2009

A 3ª Companhia em Serpa Pinto


(Por António Facas e Luís Marques)

Do António Facas recebemos uma série de fotografias referentes ao primeiro ano da 3ª Companhia do Batalhão de Caçadores 4611/1972 passados na capital do Cuando Cubango , Serpa Pinto (hoje Menongue). São fotos que retratam momentos de descontracção vividos no aquartelamento e outras que nos mostram situações caricatas, como por exemplo o simples "atascamento" de uma viatura Berliet, situação que demorou dois dias a resolver.

A primeira série dessas fotos aqui está.

Uma das situações mais vulgares que aconteceram nas "Terras do Fim do Mundo" foi o "atascamento" de uma viatura numa qualquer coluna de patrulhamento, reabastecimento, ou mesmo numa operação. Qual é o militar, que tivesse andado na picada, que não passou por uma situação destas? Para se recordarem, eis algumas fotos que ilustram uma situação dessas ocorrida com a 3ª Companhia.


Chana no Leste Longa 24 de Maio de 1973




Serpa Pinto 3 e 4 de Janeiro de 1973. Foram 2 dias e 1 noite para tirar uma Berliet da 3ª Companhia do Batalhão 4611.Mecânico Gonçalves. Foram necessárias 4 viaturas (3 do PAD e 1 da Companhia de Engenharia)

Momentos de lazer em Serpa Pinto:

O primeiro postal escrito de Serpa Pinto a seus pais pelo António Facas


Messe de Sargentos em Serpa Pinto

Jardim Público 25 de Dezembro de 1972 (1º Natal em Serpa Pinto)


Serpa Pinto, 17 de Dezembro de 1972, almoço de domingo no Restaurante "O Farta Brutos". Comia-se muito e pagava-se pouco (Gentil Nogueira, Leal, Facas e Brandão com o soba Matias)



Serpa Pinto, 11 de Novembro de 1973. O petisco após o trabalho (Facas, Veiga, Arraiolos e Matão)


Serpa Pinto, Dezembro de 1973. A última foto de Serpa Pinto, antes da Partida para o Norte (Fazenda Tabi)

sábado, 25 de abril de 2009

(Por António Moita e Luís Marques)

Do António Moita recebemos este conjunto de fotos que representam várias das etapas percorridas pela 3ª Companhia por terras de Angola, Elas ilustram várias passagens da história da Companhia vivida em Serpa Pinto, no Tabi e em Cabinda.
Vamos, pois apreciar essas fotografias e recordar:

Em Serpa Pinto



O Clube de Sargentos em Serpa Pinto




O Clube de Sargentos de Serpa Pinto, depois da "fusão" com o Banco de Angola

Em Cabinda

O Moita e o Filipe (este a mascar cana). Por detrás deles o morro onde, foi assinado em 1 de Fevereiro de 1885 o tratado de Simulambuco, que integrou o território de Cabinda sob protecção de Portugal.

(quanto valeria nos dias de hoje o tronco em que eles estão sentados?)

O Moita e o Facas (aqui temos um mecânico verdadeiramente operacional)

O Moita e o Facas no BMW mais famoso de Cabinda

O Brazão, o Moita, o Facas, o Tino, o Carvalho na Roça Lucola, em Cabinda (Pela direcção do olhar deles parece que estarão a observar o Chico - chimpanzé do Fernando - porco como era habitual a abraçar-se ao comandante de companhia)

Foto no terraço do cinema Chiloango em Cabinda.
Mike (Cabral), Girão, Moita, Silva e o mais operacional, o Carvalho.

Quem não se lembra do FRANCISCO MIÚDO (sem desprimor para o real comandante) o verdadeiro comandante da 3ª companhia.

Na Fazenda Tabi

A selecção de futebol de 11 da 3ª companhia (Estádio das palmeiras dendé, Fazenda Tábi)

Despedida de Cabinda

(Por Luís Marques e Vítor Fernandes)

Do Vítor Fernandes recebemos este conjunto de fotos que documentam a saída da 3ª Companhia do Batalhão de Caçadores 4611/1972 da cidade de Cabinda, a caminho de Luanda, onde, dias depois, rumaram em direcção ao "m´putu" (Portugal) e à ansiada "peluda".
Para trás ficou a saudade que agora é aliviada com o avivar de recordações e com o abrir deste baú de memórias.

Imagens da partida da 3ª Companhia das terras de Cabinda

Nesta fotografia, também da despedida da 3ª Companhia das terras e gentes de Cabinda, podem-se ver o capitão miliciano António Teixeira, o capitão miliciano Hermínio Marinho, representante do MFA em Cabinda (que mais tarde enveredou pela politica, fundando o P.R.D.) e o capitão Gonçalves Amaro, comandante de operações do comando do Batalhão (mais tarde Director Nacional da P.S.P.)

A nossa já conhecida foto tirada na Roça Lucola, antes da partida de Cabinda (com a particularidade de no lado esquerdo se ver o "Tarzan", o que significa que o Fernando Moreira andava por perto

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Sou da mesma terra que tu!


(Por Fernando Moreira e Luis Marques)


Do Fernando Moreira recebemos ontem dia 23 de Abril este lindo poema de Ana Paula Lavado in " Um beijo sem nome" do livro "Vozes ao Vento"
Pela sua beleza e por definir bem o sentimento que nós todos nutrimos por aquela terra de Angola, o poema bem merece a publicação aqui no Fórum 4611.
O poema é também dedicado, com a devida vénia à sua autora, ao Mindele Moreira, em homenagem ao grande amor que ele tinha à sua Cabinda. (Vuku, o Sítio do Vento)




Quando te disse
que era da terra selvagem
do vento azul
e das praias morenas...

do arco-iris das mil cores
do sol com fruta madura
e das madrugadas serenas....












das cubatas e musseques
das palmeiras com dendém
das picadas com poeira
da mandioca e fuba também...













das mangas e fruta pinha
do vermelho do café









dos maboques e tamarindos
dos cocos, do ai u'é...

das praças no chão estendidas
com missangas de mil cores
os panos do Congo e os kimonos
os aromas, os odores...

dos chinelos no chão quente
do andar descontraido
da cerveja ao fim de tarde
com o sol adormecido...

dos merenges e do batuque
dos muquixes e dos mupungos
dos imbondeiros e das gajajas
da macanha e dos maiungos...
da cana doce e do mamão
da papaia e do cajú....









tu sorriste e sussurraste,

"Sou da mesma terra que tu!"

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Antes que passem os anos e comecemos a trocar os nomes....

(Por António Elias e Luis Marques)



A 3ª Companhia do BCC 4611/1972, (O Lucola tem mais encanto na hora da despedida) -

(clica na imagem para aumentar)

Do António Elias recebemos este desafio que colocamos a todos vós: A ideia é que cada um de nós faça corresponder um nome aos camaradas referenciados com um número.
O Elias tentou não tapar as caras, mas nem sempre é fácil consegui-lo perante a densidade humana.
Bem sabemos que a dimensão da foto e anos já passados e que empalideceram as suas cores não facilitam a tarefa, mas temos de tentar. Aqueles que ainda guardam consigo esta foto de despedida do Lucola e das terras de Angola, poderão verificar no respectivo original.
Quando tudo estiver finalizado, ficaremos com um documento que nos recordará os nomes de todos, quando a memória se encontrar mais fraquita...
As respostas poderão ser dadas através de comentário a este "post", ou então para o nosso e-mail: forum4611@blogspot.com .
Não deixem de participar.

terça-feira, 21 de abril de 2009

REENCONTROS 3

(Por Fernando Moreira e Luís Marques)


"Não há prazer comparável ao de encontrar um velho amigo, a não ser o de fazer um novo"


Rudyard Kipling, in "Um belo domingo inglês"

Aqui no Fórum 4611 sucedem-se os reencontros de velhos amigos, proporcionados pela "vaga de fundo" que foi a chegada dos camaradas da 3ª Companhia ao nosso blogue.
Desta vez foi o António Elias e o Fernando Moreira que se encontraram ao final da tarde de ontem para, finalmente, poderem dar viva voz às suas memórias, algumas delas adivinhadas nas várias mensagens trocadas por e-mail.
As imagens desse encontro estão aqui, bem como as palavras do Fernando registando o acontecimento.

"Mais um encontro desta feita com o Elias, lá nos juntámos, conversamos sobre várias memórias comuns, pelo meio ainda participaram o "Matosas" directamente de Matosinhos e o Vitor Fernandes de Valença do Minho, foram uns momentos de óptima cavaqueira.
No bom sentido da citação de Barthelemy que refere:

"Quando estamos com um amigo, nem estamos sós nem somos dois."




O António Elias e o Fernando Moreira, algures na tarde de ontem

segunda-feira, 20 de abril de 2009

REENCONTROS - 2

(POR FERNANDO MOREIRA)

Olá Filipe, Está tudo bem contigo?
Senti perfeitamente que “estavas a encher o peito de ar”.
E ainda bem que o fizeste, é um procedimento que eu também tenho em ocasiões como esta, principalmente depois do meu filho se deitar, pois é então que chega o momento em que eu me sento comigo próprio e em que começo então a rebuscar o baú das minhas memórias.
E senti isso também por saber que foste um dos elementos daquela companhia que mais privou com o meu pai, daí não me admirar quando referes que tens o ciclo do café documentado desde o viveiro.
O meu pai comentava isso mesmo sobrea tua pessoa; a curiosidade pelas coisas da terra, o querer conhecer… mas creio que também deves ter encontrado o interlocutor certo pois o “Mindele Moreira” ( em linguagem fiote quer dizer o branco Moreira) também gostava disso mesmo.
Temos de nos encontrar nem que para isso eu tenha de ir à Marinha Grande, pois já perdemos muitos anos em que nos espalhámos cada uns para seu lado.
Logo vou ter com o Elias, mais um passo… e outros se seguirão certamente!
Quanto aos slides pode-se fazer da seguinte forma, um dia destes em que o Bruno não tenha jogos ao fim de semana,acertamos agulhas e eu vou ter contigo, levo o material fotográfico comigo e fazemos uma duplicação dos slides para formato digital pois a partir daí já se torna tudo mais fácil. Que dizes?
Já me tinha esquecido do pormenor do café ser torrado na chapa mas ainda bem que o provaste pois podes testemunhar esse aspecto pois o meu pai era excelente, não era só o prazer de cultivar o café mas a paixão e o amor com que o fazia, com que acompanhava todo o processo chegando ao consumo e ao prazer que tirava do mesmo.
A cabeça de Garoupa é uma variante da nossa sopa de peixe mas que creio que os cabindas lhe davam o nome de“Besungué” qualquer coisa como isto, e como era feita com a cabeça da garoupa desfiada, que é uma “carne” mais apaladada. Resultava muito bem.
Vamos falando e diz-me o que achas da possibilidade de conversão dos slides.

REENCONTROS

(Por Luis Marques e Fernando Moreira)

Quem diria que uma simples mensagem, meio acanhada e como que a pedir desculpa, enviada através do Fórum 4611 iria dar início ao avivar de tantas recordações e ao despoletar de enormes vontades até então adormecidas.
É de facto espantoso a quantidade de gente que no espaço de uma semana se reuniu à volta do blogue dedicado àquelas centenas de militares que em Novembro de 1972 chegaram a terras angolanas enfrentando de peito aberto tudo aquilo de desconhecido se lhes oferecia.
Temos de agradecer ao Fernando Moreira o seu oportuno contacto, que produziu uma espiral de acontecimentos que ninguém esperava.
Um desses acontecimentos impensáveis até há pouco, ocorreu precisamente ontem, domingo, dia 19 de Abril. O João Salgado e o Fernando Moreira puderam encontrar-se após 34 anos de separação e tomar um cafezinho juntos e recordar alguns momentos que a memória não apagou de vez, mas antes os deixou “em suspenso” para verem a luz no dia na altura apropriada.
São desse encontro a imagens que se seguem, ilustradas pela palavra do Fernando Moreira.






O João Salgado e Fernando Moreira, no Estoril (afinal o "puto" cresceu e hoje já é um Homem)

"Manhã de Domingo do dia 19.04.2009, 34 anos depois a "peluda" e a "maçaricada" por fim juntas.

Aconteceu o primeiro encontro, como se vê pelo nosso aspecto estávamos de identificação fácil...o Salgado com 23 anos e eu com os meus 12, um espectáculo!!!

Apesar do João Salgado estar um pouco condicionado em tempo devido a compromissos profissionais ainda tivemos tempo para uns dedos de conversa em que o Moita também entrou via telefone, desde o seu kimbo.

Decerto iremos manter e consolidar este convívio pois estamos a viver relativamente perto um do outro.

A minha mãe também vos manda um beijo, este reencontro está a mexer-lhe também com a memória do meu pai."

2º Grupo de Combate da 3ª Companhia

(Por António Elias e Luis Marques)


Esta fotografia foi-nos trazida pelo António Elias, representa o 2º Grupo de Combate da 3ª Companhia do Batalhão de Caçadores 4611/1972 e também foi tirada em frente à casa do Fernando Moreira na "Roça Lucola" em Cabinda.



2º Grupo de Combate da 3ª Companhia do Batalhão de Caçadores 4611/1972 - Última fase do nosso "crescimento" como homens no Lucola - Cabinda

(clicar no título da mensagem para aumentar a foto)

domingo, 19 de abril de 2009

3ª Companhia

(Por António Elias)





3ª CCAÇ, com os olhos postos no “M'putu” mas que agora tem saudades dessa bela malta e locais

Esta é a foto de despedida da 3ª Companhia das terras de Cabinda. Provavelmente não estarão todos, talvez por haver malta "desenfiada" ou a "lamber as feridas" da farra da noite anterior.

sábado, 18 de abril de 2009

Vamos compar 560

(Por Luís Marques e António Moita)



Apesar de não se inserir propriamente no espírito do blogue, não queremos deixar de contribuir para a divulgação de um apelo que se segue, cuja publicação foi sugerida pelo António Moita.
Se a divulgação da mensagem puder contribuir mesmo com uma ínfima parte, ficaremos satisfeitos

VAMOS COMPRAR 560
e ajudamos a baixar o desemprego

Com o agravar da crise, e por conseguinte, o aumento assustador do desemprego, é tempo do consumidor português mudar mentalidades e ajudar a atenuar o desemprego.
Uma vez que por parte dos políticos, está mais que provado, não termos qualquer hipótese de tornar o nosso país mais rico e competitivo, deveremos ser nós, gente anónima, a contribuir para esse fim.
O consumidor português deve reflectir sobre o dever de preferir comprar produtos portugueses, em deferimento do produto estrangeiro, pois caso contrário coloca em cheque não só os índices de emprego, como também a tão falada produtividade portuguesa, que nunca será nivelada com a Europa dos 15, enquanto nós comprarmos marcas estrangeiras.
É fundamental apoiar a produção nacional. Só devemos adquirir produtos estrangeiros, quando não os produzirmos no nosso país e essa será a nossa quota parte no combate ao desemprego e no aumento da produção nacional.
Nos produtos agrícolas, devemos sempre olhar á sua origem, cuja afixação é obrigatória. Em todos os outros produtos, verifique se o código de barras começa por 560, pois é a garantia do produto ser português. Se tiver Internet, pesquise “Movimento 560” e junte-se a nós.
Se um primeiro ministro de um país e Europeu, afirma que os empregos ingleses são para ingleses, porque não poderemos nós incentivar os portugueses a consumirem Portugal?
Se gradual e rapidamente mudarmos a nossa atitude e deixarmos nas prateleiras todo o produto que é estrangeiro, estamos a obrigar a que os proprietários de lojas, supermercados e grandes superfícies a darem prioridade aos produtos Portugueses.
Gostaria também de lançar um repto à imprensa local e nacional para que se junte a este movimento e contribua assim para um PORTUGAL melhor e mais solidário, não só nesta conjuntura actual de crise, mas também para num futuro estarmos menos dependentes do exterior.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

1º Grupo de Combate da 3ª Companhia

(Por António Moita e Luís Marques)




(clica no título da mensagem para aumentar)



Esta foto, que nos foi trazida pelo António Moita, é do 1º Grupo de Combate da 3ª Companhia do Batalhão de Caçadores 4611/1972 e foi tirada em frente à casa do Fernando Moreira na "Roça Lucola" em Cabinda.

O café da Roça Lucola - Cabinda

(Por Luís Marques, António Moita e Fernando Moreia)



Do António Moita recebemos ests foto, retirada do seu álbum de recordações de Angola, e que representa o acto de secagem do café que era cultivado na Fazenda Lucola, onde, como sabem, a 3ª Companhia esteve os últimos oito meses da sua Comissão em terras de Angola.

Mas vamos "ouvir" as palavras do nosso Fernando Moreira, o mais "maçarico" do Batalhão, que o destino quis que se juntasse a nós ao final de longos 34 anos.







"Que maravilha, o café ainda em “cereja”, parece que ainda se sente o odor.

A foto é tirada na Roça e a casa lá ao fundo é a aquela onde estavam os oficiais,.

Mais tarde, na varanda foi-lhe colocada uma trincheira de sacos de areia vinda da praia do Malembo, das poucas em Cabinda que era branca e foi-lhe colocada uma HK.

Aí ficava também a baía de acesso á zona de habitação e ao acampamento, ou seja a improvisada “porta de armas”.

Vocês sabem que quando o café estava nesta fase, ainda no cafeeiro, já com esta cor de cereja a baga era doce. Muitas vezes a comi e era também nesta altura que hordas de macaquitos, daqueles que muitos militares adoptavam como mascotes, causavam prejuízos avultados no café. Eram macacos mas de burros não tinham nada. E gostar de coisas doces….

Para o Moita: Ainda tu não provaste, ou talvez o tenhas feito no Bar Moreira, um lote que o meu pai fazia em que misturava o café da Roça com uns lotes que eram adquiridos no Sul e que na altura de ir para a “Cimbali” era colocado em cima do café moído uma pequena porção de folha de Chá do Gabão. Parece muita mistura mas o paladar era divinal.

Se bem me lembro o café da Roça era da variedade “Robusta”, espero não estar a dizer nenhum disparate."

Dois ou três dias depois, o António Moita remeteu-nos mais esta foto, representativa da apanha dos grão de café.


quinta-feira, 16 de abril de 2009

3ª Companhia (procuram-se os seguintes elementos)

(por António Elias e Fernando Moreira)

Com vista a uma participação alargada no próximo convívio da 3ª. Companhia do Batalhão 4611/1972 pede-se a quem souber do paradeiro dos antigos camaradas constantes na lista em anexo que o comunique através do email do bloque ou contactando Antonio Elias, Ex-Alferes Miliciano (telemóvel 962034147).
Muitos anos já passaram desde que a desmobilização nos voltou a espalhar pelos quatro cantos do mundo, mas nada nem ninguém nos conseguirá tirar aqueles momentos de convívio, bons ou maus que pertencem à nossa memória, o tempo em que “arranhamos juntos” como consta da gíria.
Queremos perpetuar esse convívio. Pelo que se pertences ao grupo de camaradas da 3ª. que ainda nunca apareceu nos convívios é tempo de dizeres “Presente!”. Se conheces alguém desta relação que tenha pertencido, dá-lhe a conhecer este pedido.


PROCURAM-SE OS CONTACTOS
dos seguintes ex-militares
da 3ª. Companhia do BCC 4611


NOME / POSTO


ACÁCIO RODRIGUES FERREIRA / AUTO
ADÃO RIBEIRO / 1º CABO
AGOSTINHO VIEIRA SOUSA
ALBERTINO COSTA MOREIRA / ATIRADOR
ALBERTO CONCEIÇÃO REIS LOPES / ATIRADOR
ALEXANDRE ANTÓNIO DE OLIVEIRA / COZINHEIRO
ALFREDO GONÇALVES PEREIRA / ATIRADOR
ANTERO MONTEIRO REIS / RÁDIO TELEGRAFISTA
ANTÓNIO AUGUSTO DOS SANTOS / 1º CABO
ANTÓNIO AUGUSTO TAVARES / ATIRADOR
ANTÓNIO JESUS CAMPOS / 1º SARGENTO
ANTÓNIO JOSÉ MATOS GONÇALVES / AUTO
ANTÓNIO MARTINS FERREIRA / AUTO
ANTÓNIO NUNES SILVA LOPES
ANTÓNIO RAFAEL SANTOS
ARLINDO BRANDAO ALVES
ARMANDO VALDEMAR FERNANDES / 1º CABO
BELMIRO MARTINS FERREIRA AUTO
CANDIDO ALBERTO DUARTE FÉLIX AUTO
DIAMANTINO AUGUSTO VILA / ATIRADOR
DOMIMGOS DA SILVA FERNANDES / ATIRADOR
EDUARDO PINTO / ATIRADOR
FERNANDO LUÍS CARVALHO / 1º CABO
FRANCISCO MANUEL ALVES / AUTO
FRANCISCO NOGUEIRA / CORNETEIRO
FRANCISCO FAUSTINO PIRES ATIRADOR
JAIME AMADO CANÁRIO PASSARINHO / 1º CABO
JOÃO ALMEIDA SILVA
JOÃO FERREIRA VIEIRA
JOÃO MANUEL LOPES MONTEIRO (FAVAIOS) / ATIRADOR
JOÃO PEREIRA VIEIRA / CORNETEIRO
JOAQUIM DIAS ESTEVES / ATIRADOR
JOAQUIM FERNANDES DOS SANTOS / 1º CABO
JOAQUIM GOMES CORREIA DE MELO / AUTO
JOAQUIM RODRIGO
JORGE FERNANDO RIBEIRO GONÇALVES / 1º CABO
JOSÉ ALMEIDA PAIVA / AUTO
JOSÉ ANTÓNIO DA SILVA / ATIRADOR
JOSÉ ANTÓNIO LOPES DIAS
JOSÉ ANTONIO MATOS GONÇALVES / 1º CABO
JOSÉ FERREIA DA SILVA SANTOS / RÁDIO TELEGRAFISTA
JOSÉ FRANCISCO OLIVEIRA COSTA / 1º CABO
JOSÉ GUILHERME PEREIRA MAIA / ATIRADOR
JOSÉ JESUS PINTO / ATIRADOR
JOSÉ MANUEL NEIVA / ATIRADOR
JOSÉ MEIRELES NUNES
JOSÉ OLIVEIRA SANTOS / AUTO
LUÍS MARTINS PERDIGÃO
LUÍS OLIVEIRA CUNHA / ATIRADOR
MANUEL ANTUNES DIAS / ATIRADOR
MANUEL LOPES VIEIRA / ATIRADOR
MANUEL VICENTE RODRIGUES / 08
MAPRIL DOS SANTOS RAMOS / MORTEIRO
PAULO FERNANDES / RÁDIO TELEGRAFISTA
ROGÉRIO COSTA LOPES / 1º CABO
SÉRGIO LOPES MEIRELES / ATIRADOR
VICTOR MANUEL SANTOS CARDOSO RODRIGUES / ATIRADOR


Agradece-se o contacto para o e-mail do fórum forum4611@gmail.com
ou para o António Elias


terça-feira, 14 de abril de 2009

Vuku, o sítio do vento - 2

(Por Fernando Moreira)

Este mundo é mesmo uma aldeia… um dia tropeçamos com um desconhecido, calhamos a olha-lo de frente e lá vem o; “Desculpe! Mas não o conheço de qualquer lado?”
Ainda bem que o “condomínio” do 4611 está a ficar reforçado.
Estive há pouco a falar com o Elias e por coincidência mora perto do local onde o meu filho tem os treinos de Hóquei em Cascais.
Para a semana lá terá que sair um cafezito… tantos anos que esperei por isto.
Tenho de rebuscar nos negativos da minha mãe se tenho por lá mais fotos da companhia.
E algumas das que estão agora no blog foi o Moita que as tirou e que mas deu, e se bem me lembro era ele próprio que as revelava.
Aquelas em que estou eu com o Tarzan são dele e a que mostra a casa é tirada da varanda do alojamento onde os Furriéis estavam.
O Moita também esteve a fotografar salvo erro um pano, já não recordo a cor, com a indicação dos locais e datas onde estiveram mobilizados, tipo com os dizeres; “Aqui estive” ou “Aqui sofri” e creio que com um punhal, espero que a memória não me traia, procedimento usual no final das comissões e cujas fotos eram muito solicitadas pela “peluda”. Recordas-te Moita?
A foto foi tirada creio que com o pano preso numas sacas de café que estavam colocadas frente à varanda onde vocês estavam colocados.
Aquele ano foi um ano de produção de café inigualável.
Quando o meu pai teve de vir para Portugal a produção ficou toda em armazém e ao que parece os cubanos carregaram todo o café com destino a Cuba.
Não quero ser chato, mas iremos falando.

Vuku, o sítio do vento (Cabinda - Roça Lucola)

(Por Luís Marques)



A casa da Roça Lucola, com a família Moreira

Para este trabalho sobre a permanência da 3ª Companhia, em Cabinda, no Lucola (Abril a Novembro de 1974), na Roça Lucola, contámos com a preciosa colaboração do Fernando Moreira (ver mensagem colocada em 11 de Abril de 2009).

Pelotão da 3ª Companhia do Batalhão de Caçadores 4611/72


Foi na realidade um desfecho feliz para o apelo que nos foi colocado pelo Fernando Moreira, pois dois dias depois de ter sido colocada a mensagem, estava estabelecido o contacto por ele desejado.

O pai do Fernando Moreira, o "Mindele Moreira"

Filho de um dos proprietários da Roça Lucola, manteve uma união com os militares da 3ª Companhia do Batalhão de Caçadores 4611/1972 que em tudo ultrapassou uma mera ligação ocasional.Na verdade, ele conservou após 36 anos de separação uma memória bem presente de quase todos os nossos antigos camaradas da 3ª Companhia e de diversos acontecimentos pitorescos, quiçá, superando a lembrança dos próprios militares envolvidos.Tinha ele, na altura em 1974, 12 anos de idade.

A casa da Roça



Formatura da 3ª Companhia do Batalhão 4611/1972 na Roça Lucola


Mas vamos deixar que seja o próprio Fernando Moreira a contar parte das suas recordações:



O Fernando Moreira brincando com o "Tarzan" e o gatito

Em 13 de Abril, o Fernando Moreira confidenciava-nos:

Não calculam a minha felicidade por finalmente ter conseguido chegar ao vosso contacto.
Sem sombra de dúvida que a Internet ajudou a que o mundo ficasse mais pequeno e que as pessoas que se encontravam dispersas se voltassem a aproximar.

Tenho algumas fotos de elementos da companhia, em que identifico o Silva (drácula) a cujo casamento ainda cheguei a ir e que há bem pouco tempo ainda falei com ele pois ele chegou a falar com a minha mãe, infelizmente ela extraviou-me o contacto.
Ainda cheguei a ir à Lourinhã e Peniche à procura do Pinto que salvo erro tinha a especialidade de cozinheiro mas a morada que eu tenho não batia com nada… Fonte da Nora, devo ter corrido todas as Fontes da Nora existentes nas cercanias e nada…
Há ainda um Furriel que trabalhava, à altura, num despachante em Lisboa e que ainda nos ajudou quando foi de desembarcar os poucos caixotes que os meus pais conseguiram trazer com as nossas coisas.

Os militares da 3ª. Companhia decerto se recordarão de mim e do meu irmão, das caçadas aos pássaros com a pressão de ar, a minha mãe depois estufava os passaritos e lá ia eu com o tacho para a tenda do Pinto comer-mos o petisco com os meus amigos.
Houve também um deles que fez anos e a quem a minha mãe fez um bolo de aniversário que lá transportei com todo o cuidado para a tenda do respectivo para a cerimónia do cantar dos parabéns.

Havia também um Furriel ou Alferes que tinha a paixão da Fotografia e que passava a vida a fotografar e que depois era o próprio a revelar as fotos, ainda lá tenho algumas que ele me tirou com o meu perdigueiro de nome Tarzan, o companheiro das caçadas, e com um gatito preto que foi adoptado pelos Furriéis e que vivia nas instalações destes.

Para além das muitas recordações, do galhardete e do crachá (que sempre guardei comigo), tenho ainda uma chumbada na cabeça que um dos militares, salvo erro da especialidade de enfermeiro me deu numa sessão de tiro ao alvo.

Também com 12 anos aprendi a tirar as cavilhas a uma G-3 e a desmontá-la e montá-la, bem como à Walter, com um dos armeiros da unidade e vocês podem não acreditar mas ainda lá tenho o plástico de uma granada, à qual foi retirada o explosivo, e na qual foi montada uma cabeça já com a espoleta detonada que veio do vosso paiol.
Há dias estive a explicar ao meu filho de onde a mesma tinha vindo e a falar-lhe dos bons momentos que passei no vosso convívio.

Pouco tempo depois de vocês terem partido para Luanda, eu tinha ido com os meus pais ao cais despedir-me de vocês, começaram os primeiros confrontos entre os movimentos e o meu pai acabou por me mandar e ao meu irmão para casa de uma tia minha em Luanda.
O primeiro pedido que lhe fiz ainda no aeroporto foi que me levasse ao vosso aquartelamento que ficava numa das saídas de Luanda para vos ver, mas a situação já estava algo complicada e não foi possível…”

Querem um relato mais preciso e humano da vivência bem próxima de um rapaz de 12 anos com os seus heróis da época.

E no mesmo dia 13 de Abril, o Fernando Moreira remeteu-nos as fotos que aqui publicamos, acompanhadas de uma outra mensagem, igualmente sugestiva:

“Aqui seguem umas fotos desse tempo.
Encontram algumas minhas, sempre com o “quico” enfiado na cabeça e com uma vantagem: ainda era virgem, pois ninguém separou as abas traseiras do quico, rasgando-o como era prática; noutras estou acompanhado do inseparável Tarzan, que só lhe faltava falar, e algumas já dentro do perímetro do aquartelamento.
Nessa do grupo distingo o Silva (Drácula) e alguns outros dos quais não me recordo o nome.
Envio também uma do meu pai figura que saudosamente admiro e o qual eu afirmo ter sido o branco mais preto que conheci. Afirmava que a nossa terra não é aquela onde nascemos mas sim aquela que escolhemos para viver.
Não quis o destino que se perpetuasse essa escolha, mas ainda um dia irei espalhar as suas cinzas por baixo de um embondeiro com vista para a Baía de Cabinda, nesse dia… uma nova brisa correrá no Vuku!!

(Vuku – Quer dizer sítio ventoso, sítio de vento, que era como os Cabindas designavam o sítio onde a 3ª.C.C. do 4611 esteve aquartelada e onde nós vivíamos.)”

O Fernando e seu irmão na Roça Lucola


Casa da Roça Lucola. Ao fundo a casa dos Oficiais

Resta acrescentar que o ex-alferes miliciano António Elias está a partir de hoje em contacto estreito com o Fernando Moreira, a quem já prometeu dirigir-lhe um convite para estar presente no próximo convívio da 3ª Companhia que terá lugar lá para o final do mês de Novembro.
Caso se concretize o convite e o Fernando Moreira o possa aceitar, adivinho que será um momento único, só comparável ao reencontro com um antigo camarada ao cabo de 36 anos. São momentos como estes que nos fazem esquecer as agruras e a incomodidades sofridas nesses anos de 1972 a 1974.



O Fernando e o seu inseparável amigo "Tarzan", que também foi adoptado como mascote pelos militares da 3ª Companhia

Fernando, o gatito e o "Tarzan"

Aspecto do bivaque da 3ª Companhia do Batalhão de Caçadores 4611/72

BATALHÃO DE CAÇADORES 4611/72

BATALHÃO DE CAÇADORES 4611/72
conduta brava e em tudo distinta