segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Martins Correia - a saída de Serpa Pinto

(Por Martins Correia)

"A guerra é mãe e rainha de todas as coisas;
alguns transforma em deuses, outros, em homens;
de alguns faz escravos, de outros, homens livres"

Heráclito  de Éfeso (*) in "fragmentos"

À medida que o blog do Fórum 4611 vai sendo actualizado com novos trabalhos, é com grande prazer que o vou consultando. Alguns dos relatos ou fotografias fazem-me recordar os velhos tempos em que estava convosco. Outros porém entristecem-me, porque não os pude partilhar com aquele grupo de amigos excepcionais que levei da “Metrópole” e com aqueles que a nós se juntaram já em Angola. Penso sempre: “Será que eles estão convencidos de que os abandonei e que os troquei por uns tempos bem passados em Luanda?”. Pois bem, não foi nada disso e acho que, utilizando os muitos endereços que já tenho, chegou a hora de contar a todos vós o que se passou e que durante tantos anos me “ficou atravessado”.
Em 1971 fui chamado pela 2ª. vez, para fazer o serviço militar. Na 1ª vez já havia cumprido quase 4 anos (de 1965 a 1969) e tinha estado em vários quartéis. Em todos eles, embora em serviço fosse cumprida a disciplina militar, fora de serviço, no bar de oficiais ou mesmo no restaurante, havia uma grande camaradagem entre todos os oficiais, independentemente da sua patente. Lembro-me que no Regimento de Cavalaria 8, em Castelo Branco, várias vezes a minha despesa do bar me foi paga pelo Comandante e no Regimento de Cavalaria 7, em Lisboa, não têm conto as noitadas que passei a jogar pocker com o 2º. Comandante (que graças a Deus perdeu uns bons continhos, para eu pôr na minha conta bancária…).
Como passei à disponibilidade sem ter ido ao “Ultramar”, fui chamado em 1971, a fim de tirar o C.P.C. (Curso Para Capitães) em Mafra. Eu era na altura Tenente e a boa camaradagem com os outros oficiais, também aí era excelente. Lembro-me que um dos nossos instrutores era na altura o Major Pezarat Correia e que era espectacular. Já depois do 25 de Abril de 1974, me encontrei várias vezes com ele em Luanda e continuava a mesma pessoa com quem dava gosto conviver.

Terminado o curso em Mafra, fui fazer no início de 1972 um estágio junto dos “Rangeres” em Lamego. Era Comandante do quartel o nosso conhecido Tenente-coronel Mendonça. Como ele já faleceu, não quero estar aqui a adjectiva-lo. Só tenho pena de ele ter falecido sem eu ter tido a oportunidade de conversar um dia com ele. Para se fazer uma ideia do seu comportamento para com os outros oficiais, fosse ele miliciano ou do quadro, só quero aqui lembrar as figuras caricatas às horas das refeições (almoço e jantar): Por mais fome ou pressa que os outros oficiais tivessem, ninguém entrava no restaurante sem entrar primeiro o Tenente-coronel. Quando ele chegava ao bar, todos os oficiais, sem excepção, se punham em sentido e só depois de ele entrar no restaurante, é que todos os outros podiam entrar. O seu comportamento demonstrava uma arrogância e um desprezo por todos os inferiores sem qualificação. Numa dessas alturas houve um de nós que disse: “Soube que o Tenente-coronel Mendonça está para ser mobilizado este ano, portanto vai calhar a alguns de nós. Esses vão estar bem lixados”. Mais tarde, quando fui mobilizado e soube o nome do meu comandante de Batalhão, “fiquei para morrer”. Tinha que me calhar a mim!!!...






O Coronel Mário Hernâni Vasques de Mendonça (ao centro)  durante uma visita de militares sul-africanos ao comando do Batalhão, em M'pupa



Já em Abrantes e com o Batalhão formado, estava eu no bar com os outros 2 Capitães operacionais do Batalhão (Esteves e Read) e um deles disse: “Já vistes que o Mendonça só fala com patentes superiores ou, quando muito com majores e capitães do quadro e não liga nenhuma à malta? Quando sairmos daqui e formos para Santa Margarida e depois em Angola fazemos-lhe o mesmo, que ele não há-de ter com quem falar. Conversas com ele, só de serviço.” Todos concordámos, mas já em Santa Margarida, de vez em quando, lá via o Esteves ou o Read no bar a dar conversa ao Tenente-coronel Mendonça. Eu mantive o combinado e, conversas, só de serviço. Nunca gostei de pessoas importantes, até porque, para mim, não as há mais importantes do que eu e, mesmo assim, eu nunca gostei de me armar em mais importante do que os outros. Aliás sempre gostei de ajudar os outros, de modo a que os outros possam sempre ver em mim um amigo e alguém igual a eles.
Foi assim que, logo em Santa Margarida, eu e o Tenente-coronel Mendonça entrámos em rota de colisão. Foi aí que comecei a prever que todos vocês iriam ser prejudicados por minha causa. Lembro-me de eu vos obrigar a cumprir as actividades previstas em planeamento (algumas vezes coisas sem interesse nenhum), porque já sabia que tinha o Tenente-coronel à “perna”. Várias vezes fui chamado perante ele para me chatear, porque havia uns quantos grupos de militares que andavam por ali à “balda” sem fazer nada e não cumpriam os planos previstos. Todas as vezes tive o prazer de lhe dizer cinicamente que ele ainda não conhecia o pessoal dele e que aqueles militares não eram da minha companhia. Portanto se queria ralhar com algum comandante de companhia que ralhasse com o Esteves ou com o Read.

  O natal de 1972 em Serpa Pinto

Entretanto vamos para Angola e a situação agrava-se. À nossa chegada a Luanda tive de passar 2 ou 3 dias no Quartel General a receber instruções e documentação. Logo aí tive a informação de que o “meu Amigo” me quis tramar e portanto a vós todos também “por tabela”. No Quartel General determinaram que a 3ª Companhia ficaria em Serpa Pinto, porque eu era o Capitão mais antigo do Batalhão. Porém o Tenente-coronel queria a toda a força pôr-nos, salvo erro no Cuito ou em Mavinga, mas no Quartel General impuseram-lhe que ficássemos em Serpa Pinto.

Já em Serpa Pinto, soube que as companhias operacionais anteriores à nossa nunca fizeram operações. Serviam só para defesa do Sector, patrulhamentos na zona e apoio às colunas de reabastecimento. A nossa companhia seria para fazer o mesmo. Porém, depois de muita insistência do Tenente-coronel Mendonça, junto do Brigadeiro, Comandante de Zona, este cedeu.




O Capitão Luís Martins Correia em frente à Secretaria da 3ª Companhia


Assim, no dia 29 de Dezembro de 1972, o Tenente-coronel Mendonça, foi a Serpa Pinto e chamou-me, para me comunicar que nos primeiros dias de Janeiro eu iria sair para uma operação com 3 grupos de combate com a duração de 3 semanas. Aceitei a notícia e pus-me a escrever à minha mulher, para ela, durante essas 3 semanas, não esperar correspondência minha.




O alojamento dos oficiais em Serpa Pinto (José Manuel Duarte, Luís Martins Correia e Filipe Silva)


Enquanto eu estava a escrever o aerograma, estava a assistir a um duelo renhidíssimo, entre a então Alferes Duarte, que partilhava o quarto comigo, e um bravo mosquito que teimava em não se deixar matar. No meio daquela luta interminável, tive que “admoestar” o Alferes Duarte, perguntando mesmo que “raio de Alferes” me tinha saído, se nem um mosquito era capaz de matar!!!… Entretanto fui-lhe dizendo que, quando eu acabasse de escrever o aerograma, eu mataria o mosquito. E assim foi. No fim da escrita, armei-me com a minha almofada, pus-me em cima dos pés da cama, fiz pontaria ao mosquito, dei um pulo em direcção a ele e…pum!... disparei a almofada. O tiro foi certeiro e o mosquito veio parar morto ao chão. Mas eu, como não podia ficar indefinidamente no ar, também tive de vir para o chão. Só que no fulgor da luta, eu não preparei bem a minha retirada e fui aterrar em cima da minha mala da roupa que estava aos pés da cama. Um dos meus pés ficou meio em cima da mala meio de fora e torci-o com muita violência. Fiquei completamente KO, sem poder pôr o pé no chão. No dia seguinte de manhã, tinha o pé com dores terríveis e todo preto e, coxeando muito, fui falar com o Tenente-coronel Mendonça, contando-lhe tudo o que acontecera e dizendo-lhe que eu não poderia ir naquela operação. A resposta foi: “Vai sim senhor”. “Mas eu não consigo andar”- dizia-lhe eu. “ Vai na mesma e, quando já não puder andar mais, será evacuado de helicóptero”. “ Mas então terei de ser evacuado logo à partida, porque eu não consigo andar”- retorqui-lhe eu. “Vai na mesma”, continuava ele a dizer. Eu dei a conversa por terminada e fui para o hospital. Contei tudo ao médico, que ficou espantado com o procedimento do Tenente-coronel Mendonça e disse: “Então vai na mesma? Oh! nosso cabo, engessa aqui o pé do nosso Capitão. Agora ele que o mande para a operação…” E no final pediu a minha evacuação para Nova Lisboa.
 



Martins Correia no Quimbo de Serpa Pinto


Logo que regressei de Nova Lisboa, o médico pediu a minha evacuação para o Hospital Militar de Luanda, onde eu já tinha tudo preparado, para passar aos serviços auxiliares, porque “a corda tinha partido”. Ainda a comissão estava no início e já o nosso Tenente-coronel estava a ultrapassar todos os limites. E, por causa da “vontade que ele me tinha”, estavam todos vós a pagar também com mais operações. Não achei justo e não me restou outra solução que não fosse sair daquele Batalhão.



Martins Correia em Luanda



Estava eu no Hospital de Luanda (onde estive 3 meses) e soube por um de vós, que foi a Luanda tratar de assuntos da Companhia, que estava planeada uma operação com 3 grupos de combate da nossa companhia para uma data próxima e com a duração de 3 semanas, porque nessa altura já previam que eu tivesse regressado a Serpa Pinto.
O dia da operação chegou, mas eu continuava em Luanda. Soube depois por outro de vós que foi a Luanda, que tinham adiado a operação por um mês, porque nessa altura eu já lá estaria. Mas eu continuei a não estar e o nosso Tenente-coronel adiou-a por mais um mês. Já não me lembro se a operação foi feita. Suponho que sim e que foi o então Alferes Filipe que me substituiu. Eu, quando voltei a Serpa Pinto, já ia como Capitão Auxiliar e a aguardar nova colocação.



Os Capitães Read e Esteves e um grupo de militares da 1ª Companhia no dia da despedida do Martins Correia de Serpa Pinto



Tinha na altura a promessa de um General de Luanda que eu aí iria ficar colocado. Mais tarde foi-me dito que essa decisão teve de ser alterada, porque o nosso Tenente-coronel enviara para o Quartel General informações péssimas a meu respeito e, para não dar muito nas vistas, mandaram-me para uma C.C.S. que estava a acabar a comissão, com a promessa cumprida de que depois seria colocado em Luanda, como fiquei.


Mulher e filha do Ex-capitão Luís Martins Correia em Serpa Pinto (o Martins Correia só conheceu a sua filha, nesta altura)


Passei bons tempos em Luanda, mas também tenho muito boas recordações do Toto, para onde fui viver com a minha mulher e a minha 1ª filha. Quis o acaso que, no dia em que eu saí de Serpa Pinto, apareceu-me lá de surpresa a minha mulher, para me mostrar a minha 1ª filha que eu ainda não conhecia. Porém, também ela não sabia que eu me vinha embora nesse dia e por isso fomos os 3 rumo ao Toto.



A despedida de Martins Correia de Serpa Pinto (um Grupo da 1ª Companhia)



Éramos os únicos a viver numa casa fora do quartel e recordo com graça as vezes que à noite, quando regressava a casa, altas horas da noite, depois de uma patuscada no quartel, deparava com uma G3 apontada a mim, quando eu abria a porta. Recordo ainda um MVL ao Vale do Loge, onde eu me integrei e levei a minha mulher comigo, deixando a filha no Toto. Ainda estou a ver a cara de pânico da minha mulher, quando, a meio caminho numa zona de floresta densa, se ouviu um tiro.
Recordo ainda as aulas de tiro com pistola que, sem sucesso, eu dava à minha mulher. A 5m de distância, não conseguia acertar num vulto humano. Era um caso perdido.

Recordo também as vezes que eu saía muito cedo de casa vestido de camuflado e regressava muito tarde, dizendo à minha mulher que ia para a caça, quando na verdade eu pedia ao Comandante de Batalhão, para me deixar ir integrado na companhia operacional que lá estava, para ir fazer acções de patrulhamento em zonas onde havia muitos carreiros de passagem de guerrilheiros.

E são estas recordações que me fazem sentir pena que não as tenha vivido com todos vós e que não tenha vivido também convosco as vossas recordações reproduzidas em tantas fotografias e histórias que enviais para o nosso blog. E tudo isto por causa do espírito arrogante e prepotente do nosso Tenente-coronel Mendonça. Nunca lhe perdoei.


Há alguns meses atrás encontrei-me num almoço dos antigos alunos de Castelo Branco com o Coronel Amaro (na altura Capitão Amaro do nosso Batalhão). Só passados estes anos é que o voltei a encontrar e nem sabia que ele também tinha sido, como eu, aluno em Castelo Branco. No meio da conversa é que nos reconhecemos como tendo pertencido ambos ao Batalhão 4611 e veio à baila a conversa da minha entorse no pé. Segundo ele, era do conhecimento geral que eu tinha torcido um pé de propósito, para não ir à operação!!!... Passado todo este tempo, não imaginam a indignação que senti naquele momento. É revoltante como o nosso Tenente-coronel Mendonça fez passar junto dos outros esta calúnia, para me difamar. Se ele fosse vivo, naquele dia teria ido falar com ele.

Mas o certo é que, por causa do comportamento do Tenente-coronel Mendonça, vi-me obrigado a separar-me de vós, porque deixei de o poder suportar e porque de modo algum vocês poderiam a estar a ser castigados por minha causa.

Tenho consciência de que sempre vos tentei ajudar. Se o não consegui, aqui fica o meu pedido de desculpas. Sei que o nosso 1º Sargento Campos às vezes não ficava nada satisfeito comigo, porque eu não dava os castigos que ele queria e autorizava certas coisas que eu próprio sabia que não podia autorizar. Lembro-me, por exemplo de um pedido do soldado Miúdo. Veio ter comigo, dizendo que tinha sido anteriormente castigado e portanto naquele ano não podia ir de férias e já não via a família há 1 ano. Chamei o 1º Sargento Campos e disse-lhe que tirasse o Miúdo da escala de serviço e lhe passasse um papel de licença. Lembro-me da cara de chateado do 1º Sargento, mas era largamente compensador ver a cara de felicidade do Miúdo. O 1º Sargento Campos que me desculpe.

Espero que, com este meu desabafo, tenha ficado bem claro nas vossas mentes que nunca vos abandonei, que sempre tivestes em mim um amigo, que teima em ser sempre vosso amigo e com quem podereis contar sempre. A história de torcer um pé de propósito, para não ir numa operação, não passa de um calúnia aberrante, sem pés nem cabeça. Felizmente o Duarte poderá comprovar tudo isto e o aerograma que naquele dia escrevi à minha mulher também.




Um grande abraço para todos do amigo


Martins Correia

(*)  Heráclito de Éfeso- foi um filósofo pré-socrático que recebeu o cognome de "pai da dialética". e a alcunha de "Obscuro", pois desprezava a plebe, recusou-se a participar da política (que era essencial aos gregos), e tinha também desprezo pelos poetas, filósofos e pela religião. Sua alcunha derivou-se principalmente devido ao livro (Sobre a Natureza) que escreveu com um estilo obscuro, próximo a sentenças oraculares..

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Recordações de Angola - 20

(Por António Godinho e Luis Marques)

Do António Godinho recebemos um conjunto de fotos que pela sua importância passamos a publicar.

Entre elas ganha destaque uma das poucas fotos (quiçá mesmo a única) do José Carlos Ramalho da Silva, 1º cabo mecânico da CCS, natural da Vidigueira, a primeira vítima mortal do Batalhão de Caçadores 4611/1972. A foto foi tirada em Dezembro de 1972 quando o Silva se banhava nas águas do rio Cuito, junto à tal jangada já por diversas vezes referida aqui no fórum 4611, local onde nós íamos abastecer de água o aquartelamento.



O José Carlos Ramalho da Silva

O Silva faleceu passado pouco tempo depois, no dia 13 de Janeiro de 1973, afogado nas águas do Rio Cubango, na povoação do Calai e já não teve oportunidade de ver esta foto.
Na altura do triste acontecimento, estava eu a comandar o destacamento militar do Calai. Tenho uma ideia muito precisa trágico acontecimento, bem como de tudo o que se seguiu à tragédia. O corpo do Silva foi de imediato arrastado pela forte corrente do rio Cubango na sua vertiginosa corrida em direcção ao delta do Okavango (Botswana) e só foi localizado pelos nativos alguns dias depois, a vários quilómetros a leste do Calai.
Quase 37 anos decorridos sobre a sua morte, curvamo-nos muito sentidamente sobre a memória do 1º Cabo José Carlos Ramalho Silva. Que descanse na paz eterna.
Quero ainda destacar uma foto recente do edifício da nossa unidade mobilizadora, o Regimento de Infantaria 16, em Évora, local que servirá de “ponto de encontro” no nosso próximo convívio em Novembro de 2009, convívio esse que, como sabem, será organizado pelo António Godinho.



O antigo Qurtel do Regimento de Infantaria 16, em Évora, actualmente o Comando de Instrução e Doutrina

Estas fotos que o António Godinho nos enviou, deverão servir de incentivo para todos os restante ex-camaradas do Batalhão para que “rebusquem” nos seus álbuns “daquele tempo” as fotografias que certamente guardam e no-las enviem, pois que cada fotografia conservada dará lugar a uma história e ajudará todos nós e relembrar o tempo vivido em Angola, reavivando a nossa memória e ajudando a construir uma “história viva” sobre a nossa passagem por aquela terra, já que desempenhámos um dos papéis principais desse momento da nossa história. Sobretudo para que não continuemos a ser esquecidos, o nosso testemunho é importante. O António Godinho já nos prometeu remeter mais fotos para publicação no blogue.






Ameixa, Godinho, Dário e o Cabecinha no dia da partida de Santa Margarida com destino a Angola


A chegada a M'pupa


Coluna com destino à 2ª Companhia na Coutada do Mucusso



Godinho, Chameia (o miúdo que lavava a roupa de alguns militares em M'pupa) e o Caixinha


O Godinho limpando o Aquartelamento de M'pupa


Oliveira e Godinho


O Godinho e o Brito, no dia da unidade em M'pupa



Madeira, Godinho, Mariano, Calado e Santos, na Praia de Cabinda em 1974

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

XI convívio anual dos ex-militares da C.C.S. do Batalhão de Caçadores 4611/72

(Por António Godinho, Dário Ramos e Luis Marques)




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No próximo dia 14 de Novembro de 2009, realiza-se o XI encontro - convívio dos ex-militares da C.C.S. do Batalhão de Caçadores 4611/72.
O encontro decorrerá na cidade de Évora e seus arredores e terá como momento alto o descerrar de uma placa comemorativa do encontro no antigo Regimento de Infantaria 16 (hoje denominado Comando de Instrução e Doutrina) , unidade de mobilização de todos os militares do Batalhão e ainda uma homenagem aos antigos militares da C.C.S. e do restante Batalhão já falecidos.




O Regimento de Infataria 16, em Évora (foto actual)
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Este ano o encontro da C.C.S. conta com a organização do António Godinho e do Dário Ramos, dois alentejanos de primeira escolha, o que constitui uma garantia de que iremos saborear deliciosa comida alentejana, sempre tão apreciada.
O almoço e o convívio que se segue terá lugar na "Quinta Nona do Degebe", situado num lugar de encanto na Estrada do Redondo, à saida de Évora.


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Exortam-se todos os nossos antigos camaradas da C.C.S. e sua famílias a participarem neste encontro, bem como todos os restante antigos militares do Batalhão e todos aqueles que de qualquer maneira estão relacionados connosco ou com o Batalhão.
Não faltes! Vem conviver com os teus amigos e camaradas e traz a tua família e amigos.





      Convocatória                                                         Localização                                                              Ementa
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Enquanto se aguarda ansiosamente pelo encontro de Novembro, eis aqui algumas imagens do convívio de 2008:




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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

3ª Companhia (Convívio de Novembro)

(Por Fernando Moreira, Manuel Brazão e Luis Marques)

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No próximo dia 28 de Novembro, realiza-se mais um convívio anual da 3ª Companhia do Batalhão de Caçadores 4611/1972.
O Manuel Brazão assumiu o encargo de organizar este convívio anual, que ocorrerá na povoação de Pego, próximo da cidade de Abrantes.

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Espera-se que este encontro anual conte com a participação de muitos antigos militares da 3ª Companhia e seus familiares, bem como de todos aqueles que de qualquer modo estão ligados à 3ª Companhia e ao Batalhão de Caçadores 4611/1972.


O Hotel Abrantur, em Pêgo, Abrantes




Aspecto da sala de jantar

A ementa foi cuidadosamente escolhida pelo Manuel Brazão e promete agradar a todos, uma vez que é composta por pratos deliciosos e acepipes vários. Enfim, um mimo que o Brazão nos preparou.
Mas sobretudo, o que mais importa é o saudável convívio entre nós e pôr a conversa “em dia”, com as recordações “daquele tempo” e com as novidades de hoje.


Mas enquanto não chega o desejado encontro, aqui ficam algumas fotos do convívio do ano passado.









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BATALHÃO DE CAÇADORES 4611/72

BATALHÃO DE CAÇADORES 4611/72
conduta brava e em tudo distinta