segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

À memoria do Armando Pinto Lopes

(Por Joaquim Boavida, José Vaz, João Rodrigues e Luís Marques)


"Morremos a cada dia, a cada dia falta uma parte da nossa vida."

Séneca


A vida muitas vezes dá-nos punhadas no peito que nos causam imensa dor…
Ontem ao final do dia fomos surpreendidos por uma notícia que, apesar de ser já aguardada, caiu sobre nós como um raio fulminante: faleceu o Armando Lopes, vitima de doença implacável.
Sabíamos que o seu estado de saúde não era o melhor. foram dois anos de sofrimento. Há poucas semanas deu entrada no Hospital de Coimbra em estado que inspirava sérias preocupações.
Ontem deixou-nos. Ou melhor, despediu-se de nós até que nos reencontremos  qualquer dia.

Aqui ficam as sentidas palavras dos seus camaradas de Companhia e que com ele partilharam mais perto bons e maus momentos, Joaquim Boavida, José Vaz e João Rodrigues:


Armando Lopes e Joaquim Boavida


"À memória do Armando, meu camarada de guerra
Quando um amigo parte, a língua entaramela-se, as palavras fogem-nos. Já esperada, a notícia chegou, abruptamente, ao final da noite. Provavelmente já te encontrarás à vontade entre novos amigos, sem saudade dos últimos dois anos. Agora que começaste uma última viagem, a única evidência é caminhar para o sol. Adeus."
Joaquim Boavida

"Não há palavras quando um amigo parte (…) e hoje, pelas 21 horas, dia 6 de Dezembro de 2015, deixou de estar entre nós o ARMANDO PINTO LOPES (ex-alferes da 1.ª Companhia 4611/72).
À esposa, às filhas, à família enlutada e a toda a grande família “Batalhão 4611/72”, deixamos em nosso nome e da 1.ª Companhia, as palavras impossíveis de uma sentida tristeza, um abraço amigo e o sentido de sempre estar presente nas NOSSAS MEMÓRIAS"
Boavida, Vaz e Rodrigues

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

CONVÍVIO ANUAL DA 3ª COMPANHIA DO BATALHÃO DE CAÇADORES 4611/72 (43 º ANIVERSÁRIO DA PARTIDA, 41º ANIVERSÁRIO DA CHEGADA)

(por Luís Marques)


No próximo dia 28 de Novembro, sábado, realiza-se o Convívio anual dos ex-militares da 3ª Companhia do Batalhão de Caçadores 4611/72.
 Neste Convívio anual a 3ª Companhia celebra o 43º aniversário da sua chegada a terras de Angola e o 41º aniversário do seu regresso ao "M´puto".
Este ano o Convívio realiza-se na vila da Sertã, bem no centro do país e ocorrerá no Restaurante "Ponte Velha" (coordenadas G.P.S.:
N 39º 48' 07.05" W 08º 05' 58.29")

Localização (clica para aumentar)

A Concentração das "tropas" terá lugar junto ao restaurante, pelas 11:30 horas 




Restaurante "Ponte Velha"

A organização está a cargo do Manuel Brazão, que poderá ser contactado para qualquer esclarecimento e para fins de confirmação de presença para o telemóvel 963917021.
É este o programa das festas:



Exortam-se todos os nossos antigos camaradas da 3ª Companhia. e suas famílias a participarem neste encontro, bem como todos os restantes antigos militares do Batalhão e todos aqueles que de qualquer maneira estão relacionados connosco ou com o Batalhão 4611/72.
Verão que será um dia bem passado e uma oportunidade de reverem antigos camaradas que partilharam dois anos de vida em comum por terras de Angola
Aqui podem encontrar o anúncio do nosso convívio no portal dos Veteranos da Guerra do Ultramar ( http://ultramar.terraweb.biz/ ).

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

XVI CONVÍVIO ANUAL DA CCS DO BATALHÃO DE CAÇADORES 4611/72 - 41º ANIVERSÁRIO DO REGRESSO (1ª PARTE)

(Por Luís Marques)

No próximo dia 14 de Novembro de 2015, sábado, realiza-se o XVI Convívio Anual dos ex-militares da C.C.S. do Batalhão de Caçadores 4611/72.
Nesse convívio comemorar-se-á igualmente Este encontro assinala igualmente o 43º aniversário da partida para Angola e o 41º aniversário do nosso regresso ao M’puto, no dia 17 de Novembro de 1974.

A celebração terá lugar em no "Monte Amarelo", localizado no sítio da Meia Légua, na EN 125 entre Faro e Olhão (coordenadas: latitude 37º01' 59.72822'' N / Longitude 7º53' 05.97170'' W) e a responsabilidade pela organização está a cargo do Casal Brito (António José e Fernanda), coadjuvado pelo casal Diogo (José e Ana) e o habitual duo de “operacionais”,l Carlos Rocha (este sempre presente nestas organizações) e do João Cunha (também ele quase sempre presente nestas comemorações).

Convocatória

A confraternização ocorrerá como atrás se refere no Restaurante “Monte Amarelo”, já nosso conhecido do nosso convívio de 2006




Monte Amarelo


Quanto à ementa, ela será uma surpresa que os organizadores têm preparada para nós e que garantem ser um espectáculo. 

E o local escolhido é bem aprazível, como por certo se recordarão aqueles que estiveram no convívio de 2006.


Monte Amarelo

O ponto de encontro das “tropas” é em frente junto à igreja Conceição de Faro, localizada  no Largo da Igreja, em Conceição (coordenadas: 7º55' 3,89'' O /37º3' 46,16 W)

Localização da Igreja (clica para maior detalhe)

 
Igreja da Conceição

Exortam-se todos os nossos antigos camaradas da C.C.S. e suas famílias a participarem neste encontro, bem como todos os restantes antigos militares do Batalhão e todos aqueles que de qualquer maneira estão relacionados connosco ou com o Batalhão 4611/72.
Verão que será um dia bem passado e uma oportunidade de reverem antigos camaradas que partilharam dois anos de vida em comum por terras de Angola.

 Como se disse atrás a Comissão Organizadora é composta por:

 - Fernanda Brito   telemóvel 937265128;
 - Carlos Rocha       telemóvel 966301638, email: carlos.j.rocha@hotmail.com;
 - João Cunha         telemóvel 962610905, email: joaofrdcunha@sapo.pt.

Aqui podem encontrar o anúncio do nosso convívio no portal dos Veteranos da Guerra do Ultramar ( http://ultramar.terraweb.biz/ ).


segunda-feira, 31 de agosto de 2015

XVI CONVÍVIO ANUAL DA 1ª COMPANHIA DO BAT. CAÇ 4611/72 (ÚLTIMA PARTE)

Por Luís Marques e António Geirinhas

No dia 20 de Junho deste ano, a 1ª Companhia do Batalhão de Caçadores 4611/72 realizou o seu XVI Convívio Anual.
Este Convívio, organizado pelo António Geirinhas, teve lugar na bonita cidade de Santiago do Cacém, no litoral alentejano.
Foi um convívio em participado, acompanhado de uma excelente refeição e com muita alegria, abrilhantado com uma sessão musical em que se destacou o bom desempenho musical do Penetra Poço, virtuoso executante de viola e com uma excelente voz.
A anteceder o convívio, os participantes foram obsequiados com uma visita ao Museu Municipal, localizado na antiga cadeia comarcã, que na altura exibia uma colecção de fotos de Eduardo Gageiro, para além de valiosas e raras peças pertencentes ao espólio do Dr. João da Cruz e Silva (1881-1948), que, ao longo de décadas, reuniu um diverso espólio de arqueologia e numismática, doado ao Município.
Eu, pessoalmente fiquei bem agradado e honrado com o convite que me foi feito pelo  António Geirinhos para estar presente neste Convívio. O meu sincero bem hajam pelo acolhimento, bem como ao António Pinto pela boleia e por tudo o mais.
As fotografias que se seguem, documentando bem o Convívio. foram coligidas pelo António Geirinhas.

Afonso, Penetra Moço, Bártolo,
Pinto e Rodrigues
Alexandre Pereira, Aniceto Oliveira, Matias,
Almeida Esteves e (de costas) Curral Ribeiro 









Armando Costa, Rodrigues, Barbosa, Afonso, Pinto,
Alves, Luis Marques, Agostinho Soares
Geirinhas, Bandeira, Cardoso





Matias e Oliveira

Joaquim Alexandre e Matias
Isaque, Graça, Moreira Soares

Bártolo e Bouça Nova
Gonçalves Ferreira, Agostinho Soares, 
Carrasco, Angélico, Alves, Bártolo


Costa e Barbosa








Visita ao Museu



Foto de grupo com as respectivas famílias

Penetra Moço, Cardoso, Isaque, Alves, Luis Marques, Bouça Nova, Manuel Ferreira, Rodrigues, Barbosa, Afonso, Carpelho, Bártolo, Agostinho Soares, Francisco Beda, Curral Ribeiro, Bandeira, Matias, Almeida Esteves, Geirinhas, Angélico, Pinto, Oliveira, Sérgio Soares, Graça, Carrasco, Pereira, José Costa

Angélico, Beda, Costa, Rodrigues, Ferreira, Curral Ribeiro
Agostinho Soares, José Costa, Almeida Esteves, 
Albano (filho do falecido António Rocha Prego Martins), Pinto

Penetra Moço, Geirinhas, Luis Marques, Pinto, Oliveira
Início do Almoço




Almoço e Convívio com um pé de dança
Animação com Bártolo e Penetra Moço
Sessão de fados com Penetra Moço e esposa


















Sessão de fados com Penetra Moço e esposa
Bouça Nova, Almeida Esteves, Alves,
Carpelho, Afonso
Bandeira, Bártolo, Graça, Curral Ribeiro,
 Carrasco e Rodrigues






Bolo de comemorativo do Encontro

terça-feira, 26 de maio de 2015

XVI CONVÍVIO ANUAL DA 1ª COMPANHIA DO BAT. CAÇ 4611/72

(Por António Geirinhas)

A propósito do XVI Convívio anual da 1ª Companhia do Batalhão de Caçadores 4611/72 (ver "post" anterior) a realizar no próximo dia 20 de Junho em Santiago do Cacém, o António Geirinhas, organizador do evento, compilou um breve resumo da história desta cidade e dos seus locais de maior interesse e que segundo a sua opinião merecem ser visitados e conhecidos.
Assim, aqueles que preferirem ir de véspera, ou mesmo passar o dia de domingo naquela região, têm aqui um óptimo guia para os ajudar a explorar os pontos de maior interesse e uma súmula da sua já milenar história.
Esse trabalho, cuja leitura recomendo, aqui fica:

Santiago do Cacém



Breve História


Dotada de uma localização geográfica estratégica, as populações humanas procuraram, desde épocas remotas, esta região para se estabelecer. As escavações efectuadas no Castelo Velho, onde se situam as ruínas romanas de Miróbriga, demonstram que a região foi habitada desde a Pré-história.


Originariamente povoado pré-celta, aglomerado urbano celta, foi romanizado até ao período pós-imperial, mais concretamente desde o séc. I a.C. até ao séc. V d.C. Apesar de durante a época céltica já existirem relações com outros povos peninsulares, concretamente a sul, foi com os Romanos que o quotidiano do povoado foi revitalizado, tornando-se inclusive a principal cidade romana da costa ocidental a sul do Tejo. Salatia Imperatoria ou Mirobriga Celtici (os estudiosos dividem-se na designação) possuía um fórum com o seu templo, imponentes termas ou balneários e (a 1 km de distância) o único hipódromo romano conhecido em Portugal.



Terá sido por volta de 712 e já após o declínio de Miróbriga que os mouros atingiram o território, edificando o castelo na colina defronte; pensa-se inclusivamente que o nome Kassem estará ligado ao alcaide mouro. A ocupação moura prolongou-se até ao séc. XII e muitas batalhas pela reconquista se travaram no território até que, em 1217, voltou definitivamente à posse dos cristãos, tendo D. Afonso II confirmado a doação de seu pai à Ordem dos Espatários.
O burgo medieval de Sant'Iago de Kassem era já de grande importância no séc. XIII, com responsáveis políticos e administrativos de primeira categoria . Já considerada oficialmente vila em 1186, recebeu a sua primeira carta de foral, por ordem do rei D. Dinis. Entre 1315 e 1336, por doação de D. Dinis, a vila e o castelo passaram a pertencer à princesa D.ª Vetácia, aia e amiga da rainha Santa Isabel, tendo regressado à Ordem de Santiago após a morte da sua proprietária. O primeiro comendador da vila pela Ordem foi Carlos Pessanha. Em 1383-85, Sant' Iago de Kassem toma voz através do Mestre de Aviz, pelos interesses nacionais, contra a submissão ao estrangeiro.
Santiago do Cacém tornou-se sede de concelho em 1512, data em que lhe foi concedida por D. Manuel I a carta de foral. Em 1594, a vila e o castelo foram doados por D. Filipe II aos Duques de Aveiro. Em 1759, passou a pertencer à Coroa e, em 1832, definitivamente ao Estado. Do concelho fizeram parte as freguesias de Santa Catarina do Vale, Melides, Vila Nova de Milfontes e a actual cidade de Sines, autónoma a partir de 1834. Actualmente tem 11 freguesias, incluindo a histórica vila de Alvalade, detentora de foral manuelino.
 O concelho afirmou-se destacadamente na região durante as invasões francesas, considerado ponto estratégico de defesa do Alentejo.
No séc. XIX,  Santiago do Cacém era uma pequena corte, onde os senhores da terra praticavam o luxo e a ostentação. As opulentas casas dos condes do Bracial, de La Cerda, de Beja, do capitão-mor, dos condes de Avillez, Fonseca Achaiolli e outras dominavam a vila e outras terras alentejanas. Neste período de desenvolvimento económico, a par de técnicas inovadoras de exploração agro-pecuária (cereais, frutas e cortiça, fundamentalmente, e gado cavalar, muar, asinino, bovino, ovino, caprino, suíno), desenvolveu-se também a indústria e o comércio (cortiça, serralharia, moagem, etc.). Após 40 anos de estagnação, o concelho conheceu na década de 70 uma nova fase de expansão urbana, a maior de sempre, mas agora planeada e ordenada.



Alguns dos Locais a visitar em Santiago do Cacém

Vista do alto do castelo e da igreja matriz assim como do Passeio das Romeirinhas a paisagem que rodeia Santiago é deslumbrante. No interior da igreja, reconstruída após o terramoto de 1755, integra elementos do templo anterior, gótico, mandado construir pela Ordem de Sant´Iago da Espada. 




Museu Municipal



Localizado na Praça do Município, mesmo em frente à Câmara Municipal, e tendo de permeio o jardim público, o Museu está instalado, desde 1972, no edifício que outrora foi Cadeia Comarcã.

Costa de Santo André e Lagoa



Esta zona costeira caracteriza-se pelos ecossistemas aquáticos e ribeirinhos influenciados, pelas águas doces e salobras, incluindo pequenas áreas de sapal, salgueirais, caniçais, juncais, urzais palustres e pastagens húmidas. 

Badoka Park



O Badoca Park é um local único em Portugal, situado no Concelho de Santiago do Cacém, onde poderá encontrar, várias espécies de animais selvagens e, outras, que fazem a delicia dos inúmeros visitantes, de todas as idades.
É um parque temático, cuja missão é oferecer a alegria e magia de África e contribuir para a conservação da vida selvagem.

Recria-se a magia do Continente Africano, oferecendo aos visitantes momentos inesquecíveis, num contacto com a natureza e com os animais selvagens em plena liberdade.

António Geirinhas

BATALHÃO DE CAÇADORES 4611/72

BATALHÃO DE CAÇADORES 4611/72
conduta brava e em tudo distinta