(por Luís Marques)
Dando continuidade à retrospectiva que temos vindo a apresentar sobre a nossa passagem por Angola nos anos de 1972 a 1974, exibimos aqui novas imagens que nos foram cedidas pelo Fernando Santos (com excepção da primeira foto, que nos foi remetida pelo Vasconcelos).
O Vasconcelos o Fernando Pinho e o Francês em Cabinda em 1974, todos eles com fartos bigodes
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O Fernando Santos em Cabinda em 1974
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A camarata dos Furriéis em M´pupa
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Uma equipa de futebol do pelotão de sapadores em M´pupa
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O Fernando Santos e os cavalos do italiano Portas em M´pupa
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* O songue (Kobus leche) é um antílope da família dos bovídeos nativo do Delta do Okavango e do Cuando Cubango e das zonas pantanosas da Zâmbia e República Democrática do Congo A sua pelagem é castanho-avermelhada, mais escuro nas costas, enquanto o queixo e a garganta são brancos. Os machos apresentam chifres adornados por anéis nas pontas com até 60 cm de comprimento. O período de gestação é de cerca de 200 dias e resulta num filhote por vez. O habitat natural do songue é o pântano e as planícies alagadas, nadam bem e galopam com naturalidade em campos lodosos, mas tem uma certa dificuldade para se locomover em terra firme.
O Fernando Santos na secretaria do comando da C.C.S. fazendo a contabilidade da cantina que estava a seu cargo
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momento de lazer em casa do italiano Portas, em M´pupa
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O Fernando Santos examinando um morro de salalé em M´pupa(clica para aumentar)
A camarata dos Furriéis em M´pupa
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Uma equipa de futebol do pelotão de sapadores em M´pupa
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O Fernando Santos e os cavalos do italiano Portas em M´pupa
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caçados para servir de alimento aos militares de C.C.S
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* O songue (Kobus leche) é um antílope da família dos bovídeos nativo do Delta do Okavango e do Cuando Cubango e das zonas pantanosas da Zâmbia e República Democrática do Congo A sua pelagem é castanho-avermelhada, mais escuro nas costas, enquanto o queixo e a garganta são brancos. Os machos apresentam chifres adornados por anéis nas pontas com até 60 cm de comprimento. O período de gestação é de cerca de 200 dias e resulta num filhote por vez. O habitat natural do songue é o pântano e as planícies alagadas, nadam bem e galopam com naturalidade em campos lodosos, mas tem uma certa dificuldade para se locomover em terra firme.
** O búfalo-africano (Syncerus caffer) é um mamífero - bovino nativo de África. É um herbívoro de grandes dimensões, que atinge 1,7 metros de altura, 3 metros de comprimento e 900 kg de peso.
O Fernando Santos na secretaria do comando da C.C.S. fazendo a contabilidade da cantina que estava a seu cargo
(atrás, o nosso querido e saudoso camarada Pires, o furriel amanuense, já falecido)
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2 comentários:
Uma vez mais , Luis , com a preciosa colaboração do Santos, trazes até nós gratas recordações visuais, que nos relembram tempos
passados que nos deixaram fortes marcas.
Que me perdoe o Santos, mas a foto que mais apreciei foi a que nos recorda o rosto calmo do Pires.
Que difícil terá sido a sua vida, sem que deixasse perceber totalmente as suas amarguras, para que a morte trágica lhe viesse
bater tão cedo à porta.
Paz à sua Alma e a todos os nossos Camaradas e Amigos que já nos deixaram !
Sem dúvida que recordar o nosso querido Pires é um momento único.
Depois de terminar a comissão e enquanto estive ligado ao RI 16, em Évora (por causa da bagagem do pessoal da C.C.S., da qual fiquei - em má hora, diga-se - encarregue de acompanhar para Lisboa), tive oportunidade de conviver algum tempo com o Pires que sempre me recebeu de braços abertos na casa de sua mãe em Évora.
Ainda hoje recordo com saudade os belos momentos que passámos juntos lá pelos sete cantos de Évora em alegre confraternização com outros amigos. Praticamente fiquei a conhecer a cidade de lés a lés. Foi bonito e fez com que aumentasse o meu carinho por ele. O Pires parecia-me imensamente feliz.
Mas a vida prega-nos estas partidas.
Decididamente o Pires não merecia o fim trágico que teve.
Mas também me satisfaz ver as outras fotos.
Se outra razão não houvesse, apenas me bastaria dizer que não possuo qualquer registo fotográfico da minha passagem por Angola, uma vez que as fotos que tinha foram lamentavelmente destruídas há alguns anos num acidente doméstico. Por isso, através das imagens que se publicam no blogue, revivo todos os momentos passados naqueles anos de 1972, 1973 e 1974. E com esse reviver é como se estimulasse um fogo que estava brando e que de repente se reacendeu com vigor.
A prova está nas publicações que tenho feito aqui no blogue: de repente tudo aquilo que eu julgava esquecido me pareceu actual. Coisas várias como locais, datas, nomes, situações estão agora bem presentes na minha memória.
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