O casal Fátima e Fernando Pinho
A nossa passagem por Angola nos anos de 1972 a 1974 firmou na grande maioria de nós uma amizade que com o passar dos anos se foi consolidando e se estendeu à família de cada um, fruto, entre outros factores, dos convívios que, pelo menos uma vez por ano, nos levam a percorrer o país de Norte a Sul, com o forte deseja de rever e abraçar amigos que nos connosco estiveram por terras de Angola, bem como as respectivas famílias.
Podemos assim dizer que as nossas famílias são uma porção bem importante desses encontros, sendo para nós complicado explicar qual a fronteira entre nós próprios e a família de cada um (no âmbito da envolvência de tudo o que diz respeito aos referidos encontros, claro está).
Dir-se-á que essa fronteira não existe na prática, já que se firmou uma união forte e indestrutível, e que uma coisa (nós) não faz sentido sem a outra (a família de cada um, que é, no fundo a família de nós todos).
Logo após o nosso regresso de África, mais propriamente em Abril de 1975, um de nós, aproveitando uma oportunidade na vida, abalou de Portugal em direcção ao Brasil onde constituiu a sua família (outros o fizeram igualmente, para os destinos mais variados. A uns foi localizado o paradeiro. A outros perderam-se definitivamente os sinais)
Estou a falar, concretamente, do Fernando Pinho, o nosso furriel de intendência (Vago Mestre).
O Fernando Pinho foi “encontrado” por nós em Outubro de 2006, em terras de Vera Cruz, no final de insistentes buscas
Em Maio de 2007 esteve em Portugal num encontro de ex-furriéis que teve lugar em Figueira de Castelo Rodrigo, organizado pelo Joaquim Raposo. As imagens desse convívio já constam deste blogue, colocadas em Abril de 2008.
Apesar de longe, o contacto com o Fernando tem sido diário (através do chamado correio electrónico) e podemos assegurar que as notícias que dele recebemos são praticamente “em cima da hora”. Também ele é mantido ao corrente de todos os acontecimentos que nos dizem respeito. Do Fernando, já conhecíamos a sua admirável esposa, Fátima, que connosco esteve em Figueira de Castelo Rodrigo, em 2007.
Não conhecíamos os seus dois filhos, apesar do Fernando Pinho nos ter dado a conhecer, através das suas descrições, as principais característica deles. Só faltava mesmo conhecer a fisionomia de cada um deles, ou seja, conhecê-los “ao vivo e a cores”.
O Fernando fez-nos a vontade. Remeteu-nos agora fotos dos seus “filhotes”.
Como a família do Fernando Pinho é a nossa família, aqui ficam as fotos que nos enviou, para que todos possamos conhecer essa gente maravilhosa. A parte separada de nós que aos poucos estamos a tentar agrupar, para que no final possamos afirmar com alegria: Estou feliz. Tenho uma família imensa à minha volta.

O Daniel e a Patrícia os fihotes da Fátima e do Fernando Pinho.
Ela é formada em Biologia e dá aulas no Rio de Janeiro; Ele estuda Engenharia. Os traços da família são bem vísiveis em qualquer deles (ele parecido com o pai e ela com a mãe)
A Fátima e o Daniel
O Fernando Pinho e a Fátima
D. Augusta (a avó, mãe da Fátima) e a Patrícia. Não são uma gracinha?
O Daniel, na mesa da consoada no Natal de 2008.
Como vêem, lá no Rio de Janeiro, não falta no Natal o bem português bacalhau com batatas