terça-feira, 18 de agosto de 2009

Baú de memórias (O meu café!)

(Por Fernando Moreira)

Café em Cabinda

Ramalho, Cabral, Moita e Girão
(foto do António Moita)

Estava aqui a dar uma volta pela .net e dei, como sempre, uma pulada ao "Fórum 4611" e ao olhar para o marcador verifiquei que, mesmo em férias, continua a disparar.

Há dias, estando em conversa com o Moita e na qual entrou também o Vidigal via telefone, ficou-me uma expressão do mesmo em que ele me dizia que nunca teve tanta informação dos tempos de Angola como nos últimos meses.

Sentado no meu sofá pensava em como todos nós decerto já sentimos a falta de passar pelo site do Fórum como se ele fosse o café, o nosso café, onde por hábito tomamos o dito com os amigos ou que por lá passamos com a esperança de encontrar alguém conhecido, neste caso na esperança de encontrar uma noticia fresca.
E é disto que o Fórum vive, noticias frescas...
Portanto meus amigos vamos lá a tomar umas pastilhas de fósforo e a rebuscar no baú das vossas memórias umas historietas do tempo de passagem por terras Angolanas e se puder ser colorida com umas fotos tanto melhor.
Aproveitem as férias para esse exercício.
Alguém disse que recordar é viver, eu digo que também pode magoar, pois sabemos que nem tudo foram rosas mas tudo fez parte... mesmo que seja uma história mais sentida.

PS: Se por acaso tropeçarem com algum site ou Fórum de ex militares que tenham feito campanha em Angola e/ou Cabinda experimentem deixar uma mensagem a noticiar o Fórum 4611 e a perguntarem pelos elementos da 1ª e 2ª. Companhia. Continua a ser estranho não aparecer ninguém.
"Quando voltei encontrei os meus passos
Ainda frescos sobre a húmida areia."

Camilo Pessanha, in 'Clepsidra'

Pegadas (foto de Fernando Moreira)

3 comentários:

José M Francês disse...

Obrigado Fernando pelas palavras,mas
sobretudo pela bela foto das "nossas"pegadas !
Parabéns a todos os que tornam este NOSSO BLOGUE um dos mais visitados !

fmoreira disse...

Não deixa de ser curioso como após 35 anos esta foto volta a ser actualizada; Ramalho, Cabral, Moita e Girão. Faltou o Moita fisicamente mas acabou por estar presente via telefone. O "Nosso Café" é também o sitio onde nos encontramos, seja lá ele qual for, e acredito que se possam tornar cada vez mais frequentes estes encontros do 4611. Pouco importa o nome que lhes derem, sejam "retiros espirituais" seja o que for, acho que de Norte a Sul poderão os elementos que constituiram este Batalhão, à margem dos encontros anuais, encontrarem-se periodicamente para um café, uma petiscada e/ou dois dedos de conversa. Tentem...

Luís Marques disse...

Na verdade, todos estamos de parabéns pelo sucesso alcançado pelo NOSSO BLOGUE, que rapidamente se tornou uma referência no universo de blogues e sites com a mesma génese e os mesmos objectivos.
Pergunto-me muita vez com seria (ou melhor: como será) caso os "desenfiados" das 1ª e 2ª Companhia aqui estivessem (ou melhor: quando aqui estiverem).
Por isso TODOS NÓS temos responsabilidades acrescidas no desenvolvimento deste projecto. Não poderá haver recuos.
O fragmento do poema “Clepsidra” de Camilo Pessanha (sinceramente recomendo que o leiam) que ilustra a bela foto do Fernando, não pode ter outro significado para além de nos lembrar que a nossa passagem por Angola está marcada de forma indelével na nossa memória. E será assim até ao final dos tempos...

BATALHÃO DE CAÇADORES 4611/72

BATALHÃO DE CAÇADORES 4611/72
conduta brava e em tudo distinta