Por intermédio do António Facas, o Eduardo Veiga remeteu-nos estas três fotos que pelo seu interesse para a "construção" da "História do Batalhão" e em particular da 3ª Companhia passamos a publicar.
São três fotos que muito vão enriquecer o nosso álbum colectivo.
Vítor Rodrigues e Eduardo Veiga e a Berliet MG-74-14
Esta foto foi tirada após o acidente ocorrido em 19 de Janeiro de 1973 e que vitimou mortalmente o soldado condutor José Almeida Paiva, natural de Santa Marinha, Seia (ficou também ferido o soldado César Dias)
O Cabo Costa (Montijo), já falecido, Vítor Rodrigues (escriturário), João Almeida Silva (condutor) e o Eduardo Veiga
A saída de Cabinda, em Novembro de 1974, a caminho de Luanda a bordo da fragata "Sacadura Cabral". Entre outros, o Eduardo Veiga, o ex-furriel Luís Lopes e mais à direita o Deodato
3 comentários:
Ao ver esta fotos e as descrições, não resisto a uma análise e conclui-se que há coincidências que fazem pensar e que me chamaram a atenção, senão vejamos:
Os únicos falecidos da 3ª CCAÇ, constam desta fotos e descrição: José Almeida Paiva (falecido por causa do acidente); César Dias entretanto falecido cá na “Metrópole” (passe a expressão para mais fácil perceber), de acordo com informação que me deram e consta da lista de contactos e finalmente o Costa (Montijo) que faleceu recentemente.
Realmente dá que pensar…..
Abraço do costume
Boas,
Se atentarem bem na terceira foto e nas expressões dos militares poderemos pensar em quais seriam os pensamentos que iriam naquelas mentes, naqueles olhares fitando "o longe".
Será que o Deodato e o Veiga ainda conseguirão passar o testemunho?
Eu arriscava o velhinho dito; "quem parte,... deixa sempre uma parte".
Tem razão o Fernando. Na verdade a expressão de todos os militares da foto a olhar para Cabinda, enquanto se afastam dela, traz-me à lembraça uns versos de Mascarenhas Barreto:
Meu coração como louco
Quer desgarrar-me do meu peito
Transforma em soluço a voz
Partir é morrer um pouco
A alma de certo jeito
A expirar dentro de nós.
... / ...
Deixo a minh’alma no cais
De longe canto sinais
Feitos de pranto a correr.
Quem morre não sofre mais
Mas quem parte é dor demais
É bem pior que morrer!
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