terça-feira, 14 de abril de 2009

Vuku, o sítio do vento - 2

(Por Fernando Moreira)

Este mundo é mesmo uma aldeia… um dia tropeçamos com um desconhecido, calhamos a olha-lo de frente e lá vem o; “Desculpe! Mas não o conheço de qualquer lado?”
Ainda bem que o “condomínio” do 4611 está a ficar reforçado.
Estive há pouco a falar com o Elias e por coincidência mora perto do local onde o meu filho tem os treinos de Hóquei em Cascais.
Para a semana lá terá que sair um cafezito… tantos anos que esperei por isto.
Tenho de rebuscar nos negativos da minha mãe se tenho por lá mais fotos da companhia.
E algumas das que estão agora no blog foi o Moita que as tirou e que mas deu, e se bem me lembro era ele próprio que as revelava.
Aquelas em que estou eu com o Tarzan são dele e a que mostra a casa é tirada da varanda do alojamento onde os Furriéis estavam.
O Moita também esteve a fotografar salvo erro um pano, já não recordo a cor, com a indicação dos locais e datas onde estiveram mobilizados, tipo com os dizeres; “Aqui estive” ou “Aqui sofri” e creio que com um punhal, espero que a memória não me traia, procedimento usual no final das comissões e cujas fotos eram muito solicitadas pela “peluda”. Recordas-te Moita?
A foto foi tirada creio que com o pano preso numas sacas de café que estavam colocadas frente à varanda onde vocês estavam colocados.
Aquele ano foi um ano de produção de café inigualável.
Quando o meu pai teve de vir para Portugal a produção ficou toda em armazém e ao que parece os cubanos carregaram todo o café com destino a Cuba.
Não quero ser chato, mas iremos falando.

4 comentários:

José M Francês disse...

Nunca serás "chato" !
Partilhar as recordações é tornar as nossas vidas mais ricas !
Nada melhor do que criar e desenvolver amisades.
Como já te referi anteriormente bem hajas pela tua participação e memória.

fmoreira disse...

Não sei se a CCS estava aquartelada no perímetro bo BCC 11 ou se estariam espalhados, pela vossa troca de msgs deduzo que havia quem estivesse em quartos alugados.
Quando estávamos na Cidade de Cabinda ficávamos em casa dos meus avós que moravam por cima da Cabinda Elegante que ficava ao lado da mercearia do "Zé Cardoso". A minha avó tinha um papagaio cinzento que estava sempre na varanda do lado da cozinha, ou seja ficava virado para o Maiombe Hotel e o meu avô, de nome Alves, era um dos sócios da Padaria que ficava na baixa da cidade.
Nós costumáva-mos andar de patins na frente do Maiombe Hotel, quando não andávamos a chatear o "Mé" que era um branco "africanizado" empregado da câmara e que detestava que assim fosse chamado.

fmoreira disse...

Ou seja no prédio que ficava em frente à Messe dos Oficiais.

Luis Marques disse...

Fernando Moreira,
A C.C.S. estava aquartelada fora do perímetro do BCC 11, mas bem próximo (pode-se dizer que estávamos colados, mas mais "junto ao mar". Os oficiais e os sargentos estavam alojados em edifícios particulares, alugados. Nós, os furriéís, estávamos optimamente instalados num edifício situado do lado esquerdo da Catedral de Cabinda, naquela Avenida, onde estava a Câmara Municipal, bem próximo do Hotel Maiombe, onde eu ia jantar uns saborosos bifes, pelo menos uma vez por semana. Se calhar ainda choquei contigo, quando andavas a patinar em frente ao Hotel. Um dia destes publico algumas imagens de Cabinda.

BATALHÃO DE CAÇADORES 4611/72

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conduta brava e em tudo distinta